A arte de apostar
Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.
Ceccim RB. Educação Permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface – comunicação, saúde, educação. 2005;9(16):161-177.
Merhy EE. O desafio que a educação permanente tem em si: a pedagogia da implicação. Interface – comunicação, saúde, educação. 2005;9(16):161-177.
Rovere M. Comentários estimulados por la leitura del artículo “educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário”. Interface – comunicação, saúde, educação. 2005;9(16):161-177.
Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 2004; 14(1): 41- 65.
Guatarri F. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34; 1992.
Merhy, EE. Saúde: Cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec; 2007.
Novaes, HMD. Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde. Ciência e Saúde Coletiva. Revista de Saúde Pública. 2000;34(5):547-59.
Silvia, LMV, Formigli VLA. Avaliação em Saúde: Limites e Perspectivas. Cadernos de Saúde Pública. 1994;10(1):80-91.
Donabedian, A. Basic approaches to assessment: structure, process and outcome. The definition of quality and approaches to its assessment: explorations in quality assessment and monitoring. 1980; 1:77-128.
Apontamentos
A revista Saúde em Redes foi classificada pelo Sistema Qualis-Periódico da CAPES no Quadriênio 2014/2016, período de sua criação, no estrato B1 na área de Ensino, no estrato B4 nas áreas de Enfermagem, Interdisciplinar, Psicologia, Saúde Coletiva e Serviço Social e no estrato B5 nas áreas de Geociências e Medicina II. Novidade 2019: a Saúde em Redes foi aprovada para indexação na Base LILACS.
Escritório brasiliense aposta na arte como diferencial de ambiente

Valorização artística é evidenciada no trabalho do escritório ALF Arquitetura

Distante de modismos e de todo caráter efêmero das tendências, o Alf Arquitetura aposta, mais uma vez, no atemporal. A ideia é promover uma arquitetura integrada a valores que vão muito além da estética, com foco na valorização da arte e de todos os sentidos e belezas a ela agregados. Em destaque no calendário de 2019 e premiado na categoria Sonho de Cozinha, o mais recente trabalho do escritório em uma grande mostra evidencia exatamente isso ao levar o visitante da CASACOR a um universo de peças exclusivas.
Emolduradas pela beleza de painéis padrão Harmony, lançamento da Criare, empresa parceira do ambiente, escolhas como os quadros de Gabriel Wickbold, artista que define o seu trabalho como "eye candy, algo que é pop, colorido, fun, como um doce para os olhos". Os três quadros, sucesso de público e crítica da mostra, apresentam ao visitante uma mistura única de tons e formas em total harmonia com a proposta, idealizada para propor um momento de equilíbrio no uso da tecnologia, "com elementos que propiciam pausas no dia a dia das pessoas".
Outro destaque entre as escolhas do escritório fica por conta das peças de Cristiane Dias, publicitária e mestre em design pela Central Saint Martins College of Art and Design, em Londres, que assina a Linha Rustic, coleção de cerâmicas de três famílias: a Rustic Harmonia, com formas assimétricas, orgânicas, cheias de liberdade, na cor branca; e as Rustic Areia e Urbano, com peças simétricas, mais comportadas e cheias de elegância, nas cores bege e cinza azulado. Cada cerâmica é produzida manualmente por artesãos da Cerâmica Serra da Capivara, localizada no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. O local é considerado o maior sítio arqueológico do Brasil e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial.
Para compor e valorizar ainda mais a proposta, escolhas ousadas, como a laca nas texturas brilho e fosca, foram as eleitas para compor a área gourmet. O sóbrio, em conjunto com o clássico e com o moderno, resulta em um ambiente de 125m² e infinitas inspirações, que nasceu da necessidade de repensar a vida contemporânea, "onde conectar é uma realidade e desconectar uma necessidade", como pondera o arquiteto André Alf, fundador e responsável pelo escritório. "Em um mundo de tecnologia, onde as pessoas vivem conectadas e o acesso às informações se tornou global, buscamos trazer uma questão crucial: é preciso tanto tempo dedicado ao mundo virtual?", questiona o profissional.
Confira nos cliques de Gilberto Cardoso os detalhes que fazem toda a diferença no ambiente.
A arte de apostar

Desde o dia 14 de março que os docentes da Ent'Artes - Escola de Dança têm estado a dar aulas de dança online mantendo todas as modalidades em funcionamento, para os alunos fazerem a partir de casa, sozinhos e em família.
Os alunos da Ent`Artes -Escola de Dança têm tido, desde o dia 14 de março, aulas online lecionadas pelos docentes que se encontram em regime de trabalho remoto, face à pandemia de Covid-19 que obriga a isolamento social.
“Para quem desenvolve um trabalho contínuo é importante manter as aulas adequadas ao nível de progresso em que se encontra e que o aluno seja direcionado corretamente e desta forma surgiu o #DançarEmCasa”, refere a escola em comunicado.
Além desta iniciativa a escola lançou também a Plataforma Ent’Artes, com o qual ambiciona uma formação cada vez mais completa. “Esta Plataforma estará encarregue do Ciclo de Masterclasses, entre outros projetos, este Ciclo está em prática na Ent’Artes – Escola de Dança desde Dezembro de 2019, composto por masterclasses que aconteceram até Março de 2020, nas escolas de Braga e Chaves, e onde os alunos e todos os que se quiseram juntar tiveram a oportunidade de trabalhar com Professores e Bailarinos de renome, dada a atual conjuntura, estas masterclasses estão desde o dia 5 de abril a acontecer online, tendo já recebido as bailarinas e professoras Margarida Belo Costa e Margarida Carvalho, assim como a Dra. Filipa Sá Carneiro (pedopsiquiatra) e a Dra. Ana Ribeiro (nutricionista); Carolina Cantinho, Daniel Cardoso, Inês Pedruco, Francisca Mendo, Maria Luísa Carles e Nicola Thomas, são alguns dos nomes da Dança em Portugal e no estrangeiro que estrão presentes no Ciclo de Masterclasses Online, a convite da Plataforma Ent’Artes”.
A 29 de abril assinala-se o Dia Mundial da Dança, data que será comemorada de forma diferente.
“Entre os dias 27 de abril e 2 de maio a escola levará a toda a comunidade o projeto DANÇA +, uma semana ligada à segunda arte que será composta por masterclasses de Ballet Clássico, Dança Contemporânea, Contemporary Ballet, Dança Jazz, exposições online e uma mesa redonda ‘Cada Um na Sua Mesa – A Cultura em Quarentena’, onde estarão presentes agentes culturais, escolas ligadas à área, entre outros”, lê-se em comunicado.
Valadas Coriel vai apostar na assessoria a negócios de arte

A sociedade de advogados tornou-se em 2018 na segunda portuguesa a ter presença na Costa do Marfim, em parceria com o escritório de Eric Kondo.

A Valadas Coriel & Associados (VCA) tem um foco para 2019 escolhido: o mercado da arte. A sociedade de advogados justifica o investimento neste segmento de atividade com a “oferta diferenciada” e com o facto de uma fatia significativa da sua clientela ser particular [high-net-worth individuals]. O objetivo passa por assessorar juridicamente transações de peças de arte, quer do ponto de vista do comprador quer do vendedor – e firma já começou a preparar a demarcação nesta setor.
“Vamos patrocinar a FEA (Festival dos Espaços dos Artistas), uma feira de arte que vai haver em Lisboa, e oferecer apoio jurídico a jovens artistas, uma espécie de consultoria gratuita”, disse ao Jornal Económico o sócio executivo João Valadas Coriel. “Quando vendo um quadro, quem tem direito de fazer a reprodução? Tenho de cobrar IVA? O imposto é diferente se vendo numa galeria ou particularmente?” são algumas das dúvidas às quais o co-fundador do escritório pretende responder.
Tecnologia, armazenamento na ‘nuvem’ e pouca complacência serão as metas deste escritório que nasceu em 2001 e até 2010/2011 tinha sete advogados, era puramente local e não possuía grandes ambições. Nesses anos, confrontado com a regressão da economia (e do mercado da advocacia em Portugal), João Coriel empenhou-se em perceber como se geria um escritório de terceira dimensão e a incluir a internacionalização na sua estratégia. A seu ver, é difícil saber aquilo de que o cliente precisa se não fizer parte de alianças internacionais. Após as investidas no networking em redes de escritórios, como a IR Global, a clientela internacional da sociedade representa atualmente quase 40% da faturação, o que também lhe permitiu adequar os preçários. “Em Portugal há pressão para a baixa dos preços, e muitas empresas não se interessam pela qualidade mas pelo serviço barato. Já recusámos potenciais clientes por isso”, afirma.
Na sua opinião, também o modelo académico está ultrapassado e, com o impacto da tecnologia na área legal, cada vez mais tarefas deixarão de ser executadas pelos próprios profissionais do Direito. “Quando comecei na advocacia usavam-se máquinas de escrever elétricas. Hoje, os clientes querem resposta a um email no próprio dia ou no seguinte, e isso não se faz com duas ou três pessoas. Agora somos quase 30 [advogados e funções de suporte]”, referiu o sócio.
Sociedade voou até à África subsariana
O continente africano foi a última investida da VCA, que estabeleceu, no final de setembro, uma parceria com o escritório de Eric Kondo na Costa do Marfim, tornando-a na segunda firma portuguesa a ter presença neste país, depois da Miranda & Associados. Segundo Vera Chalaça, responsável pela ligação entre Lisboa e Abidjan, a Costa do Marfim é o país da África subsariana que mais tem crescido (cerca de 8%/ano) e apresenta “múltiplas oportunidades”, inclusive nas obras e concessões públicas e parcerias público-privadas.
De África ao peito, no pendente do colar que enverga, a sócia do departamento de Contencioso e Arbitragem diz que na Costa do Marfim não há limitação ao repatriamento de divisas, como em Angola. “O Estado tem uma política de investimento na casa dos 62 mil milhões de dólares [cerca de 54 mil milhões de euros], um plano de desenvolvimento económico grande até 2020. A ideia é flexibilizar, pendente à criação das empresas”, realçou Vera, em declarações ao semanário.
Apesar de existirem medidas protecionistas, como a obrigatoriedade de uma inspeção de conformidade à entrada do país, os advogados da VCA garantem que o capital estrangeiro é bem vindo e que o país está numa fase de pacificação política. “Todos os países que entrem na Costa do Marfim tem de ser vistoriados no país de origem para saber se estão conforme a legislação marfinense. É um selo com um custo mas há vontade de investimento estrangeiro. É um país africano, há sempre burocracias, mas a ideia é facilitar a entrada”, explica a advogada que se mudou para a cidade considerada o polo económico marfinense.
Artigo publicado na edição nº1972, de 18 de janeiro, do Jornal Económico
Catar aposta alto no mercado da arte
Doha - A arte pode ser um grande negócio e, confirmando isso, o Catar começou a promover seus museus e comprar peças exclusivas com a intenção de ser uma referência cultural no Oriente Médio.
Essa filosofia é a pretendida pelo Museu de Arte Islâmica, construído pelo arquiteto americano de origem chinesa Ieoh Ming Pei à margem da Baía de Doha e inaugurado em 2008.
O lugar reúne obras de grande valor vindas de diferentes países e compradas pela monarquia catariana, exibidas agora por ocasião de uma exposição sobre a peregrinação a Meca.
Mapas, telas, tapetes e exemplares do Corão pretendem explicar ao visitante a tradição islâmica, em uma nova tentativa de fazer "global o local e local o global", como defende a sheikha Mayasa bin Hamad Al-Thani.
Aos 30 anos, a sheikha é a atual presidente da Qatar Museums Authority - AMC - (Autoridade de Museus do Catar) e está por trás da divulgação das artes neste pequeno e rico emirado do Golfo.
Recentemente, a revista "Art Review" classificou a jovem, filha do emir do Catar, Hamad bin Khalifa Al-Thani e de Mozah bint Nasser al-Missned, a pessoa "mais poderosa" no mundo da arte por seu "vasto poder aquisitivo".
Embora não existam números oficiais, a revista calcula que a AMC gasta cerca de US$ 1 bilhão anuais nesse competitivo mercado.
Não é de se estranhar. Além de alimentar seus fundos com peças famosas de Mark Rothko e Andy Warhol, ambos norte-americanos, entre outros, a família real catariana chegou a pagar US$ 250 milhões pela obra "Os jogadores de cartas", de Paul Cézanne. O preço é recorde para um quadro vendido em leilão, segundo afirmou em 2012 a revista "Vanity Fair".
Uma porta-voz da Autoridade de Museus do Catar afirmou à Agência Efe que a sheikha Mayasa "entende a importância da arte e como isso pode ser usado para dialogar entre as diferentes culturas".
De acordo com a fonte, embora o Catar não seja historicamente um importante centro de produção artística, o país se transformou em um "destacado centro para a educação e a troca internacional em uma das zonas que mais rápido estão se desenvolvendo no mundo".
"A arte é um grande negócio", afirmou há alguns anos a sheikha Mayasa em um fórum internacional, no qual negou estar interessada em comprar as coleções do Ocidente.
Além de grandes somas de dinheiro, a catariana tem a sua disposição uma seleta equipe de assessores estrangeiros como Jean-Paul Engelen e Edward Dolman, ambos ex-diretores da casa de leilões Christie"s, uma das mais famosas sociedades de leilão do mundo, fundada em Londres em 1766.
A arte contemporânea também está em destaque. Um exemplo é a atual mostra em Doha, a "Relics", do britânico Damien Hirst, que fica aberta ao público até 22 de janeiro, em que não faltam animais em formol e as caveiras de diamantes característicos do polêmico artista.
"Vim de Dubai para ver esta exposição que reflete muito bem o conjunto da carreira de Hirst", afirmou à Efe Liza Chag, originária de Cingapura.
Considerando que os museus do Catar são mais frequentados por estrangeiros do que pela própria população, o mercado da arte voltou seus olhos para os Emirados Árabes, onde desde 2008 a casa de leilões Sotheby"s tem uma de suas sedes.
"O país quer melhorar sua imagem internacional e por isso está apostando na transformação, nos atos culturais e está investindo na educação", ressaltou à Efe o chefe do departamento de Humanidades da Universidade do Catar, Mahyub Zueir.
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Salvaterra de Magos aposta em música, exposições, arte e lançamento de livros
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos está a organizar, para os dias 11, 12 e 13 de setembro, a 7.ª edição das Jornadas de Cultura, pretendendo "dar a conhecer a história e a identidade do concelho através da dinamização de um vasto conjunto de atividades de índole cultural".
Segundo nota do município, a edição deste ano abre com música no dia 11 de setembro (sexta-feira), com "Há Música na Igreja Matriz" pelas 21h, e “Da canção de Lisboa à Serenata de Coimbra”, com a fadista Teresa Tapadas e o tenor Carlos Guilherme, acompanhados por Luís Ribeiro na guitarra portuguesa e Pedro Pinhal na viola de fado. Depois, segue-se o lançamento do livro "D. Manuel I – Duas Irmãs para um Rei", de Isabel Stilwell, com "apontamento de música renascentista com a alaudista Diana Matos e a cantora Patrícia Modesto".
Já no dia 12 de setembro (sábado), o Concurso de Desenho e Pintura ao ar livre – "Pintar Salvaterra" irá decorrer pelas ruas do concelho durante a manhã. Às 15h, tem lugar no Edifício do Cais da Vala a entrega dos prémios da "V Edição do Prémio Infante D. Luís às Artes". A Biblioteca Municipal recebe ainda o lançamento da Revista Magos (número temático dedicado ao centenário da Praça de Toiros de Salvaterra de Magos: 1920 – 2020), e pelas 17h a Praça da República acolhe a apresentação e distribuição gratuita, pelas crianças presentes, do livro infantil: “Uma Aventura Voadora” das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
No mesmo dia, irá também decorrer uma noite de fados no Largo da República em Marinhais, com António Vasco Morais, Diana Vilarinho e Mel, acompanhados à viola por Bernardo Romão e à guitarra portuguesa por Bernardo Saldanha, com a presença do saxofonista Ricardo Viegas. Haverá ainda uma homenagem ao fadista de Salvaterra Florentino Viana.
No último dia, 13 de setembro, a Casa do Povo de Muge é palco do lançamento do "O Livro do Tombo das Escrituras e Privilégios da Vila de Muge" de Gonçalo Lopes, assim como o lançamento da 7.ª edição da Revista Magos. Às 17h tem lugar a homenagem e exposição "Sociedade Filarmónica de Muge: 1902 – 2020", seguindo-se um concerto pela Banda da Sociedade Filarmónica de Muge.
Município aposta no CREARTE – Crescimento da Arte Teatral de Esposende
A Câmara Municipal de Esposende quer incentivar o crescimento da arte teatral no concelho. Em sessão realizada ontem, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, o Município apresentou o CREARTE – Crescimento Arte Teatral de Esposende, um projeto a desenvolver ao longo do triénio 2015/2017, junto da comunidade educativa e do público em geral.
Numa primeira fase, o CREARTE vai apostar na formação, com ações junto das escolas e dos quatro grupos de teatro amador em atividade do concelho, nomeadamente o GATERC, a GATA, a JUM e o Grupo de Teatro de Fonte Boa, trabalho que será posteriormente complementado com a apresentação de espetáculos teatrais e/ou de animação teatral. Pretende-se, assim, a revitalização ou formação de novos grupos de teatro amador dando expressão a esta forma de arte no concelho.
Para levar a cabo este projeto de dinamização do teatro o Município convidou o encenador e formador Jorge Alonso, um profissional com um vasto currículo na área, natural de Lisboa mas radicado em Esposende há vários anos, cuja experiência e conhecimento ajudarão os grupos a melhorar o seu trabalho e desempenho.
Jorge Alonso, a quem coube a apresentação do projeto, admitiu estar perante “uma responsabilidade e um desafio”, mas deixou claro que “em Esposende há público e pessoas interessadas no teatro” e enalteceu o trabalho teatral amador, considerando que implica uma maior exigência em termos de paixão e entrega.
O CREARTE prevê a criação de um espaço de partilha e de mostra do teatro concelhio, materializada através da realização do FESTITEATRO – Festa do Teatro de Rua e do FESTIAMA TEATRO – Festival Teatro Amador de Esposende. O FESTITEATRO pretende trazer para as ruas e praças de Esposende uma programação diversificada do ponto de vista artístico, promovendo o comércio local e novas perspetivas sobre a cidade. Com a primeira edição agendada para a última quinzena de novembro, o FESTIAMA TEATRO propõe-se dar a conhecer o trabalho dos grupos teatrais locais.
A Vereadora da Educação e Cultura da Câmara Municipal, Jaqueline Areias, deu nota dos objetivos do CREARTE, enquadrando-o na aposta do Município de promoção e valorização das artes e do trabalho que se vai desenvolvendo no concelho, nas diferentes áreas culturais.
“O nível de desenvolvimento de um Município vê-se pela sua atividade cultural”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, realçando a aposta do Município na Cultura, área que, este ano, viu aumentada a dotação orçamental em 30%. O Autarca destacou a mais valia deste projeto, sob os mais variados aspetos, seja na promoção e dinamização do teatro e como uma oportunidade para uma “maior profissionalização” dos grupos amadores, seja enquanto estímulo à participação cívica, particularmente dos jovens.
Benjamim Pereira salientou, por outro lado, que o Município só tem a ganhar com o desenvolvimento do CREARTE, na medida em que será concretizado um conjunto de manifestações culturais com a “prata da casa”, que, para além de evidenciar o trabalho teatral desenvolvido no concelho, possibilitará à Câmara Municipal canalizar recursos para trazer a Esposende outras produções, numa medida de “boa gestão”.
O Autarca mostrou-se confiante no sucesso do CREARTE, destacou a experiência e profissionalismo de Jorge Alonso e garantiu total disponibilidade e colaboração do Município.
Benjamim Pereira avançou ainda com a ideia da realização de um programa temático com vista a dar visibilidade aos vários projetos culturais concelhios, desde o teatro à dança, passando pela música.
Forum Arte Braga aposta na captação de novos públicos e aumento de visitantes
“A seguir ao Pinto da Costa, é o melhor presidente em Portugal”
Programação de 2020 apresentada esta Segunda-feira, 17 de Fevereiro
O Forum Arte Braga apresentou esta Segunda-feira, 17 de Fevereiro, a programação para este ano de 2020. A par de quatro exposições e de uma performance artística, a galeria de arte contemporânea instalada no Altice Forum Braga aposta este ano na captação de novos públicos e no aumento do número de visitantes.
A vereadora da Cultura, Lídia Dias, destacou o “papel educador” que o Forum Arte tem assumido desde a sua abertura em 2018. “Braga tem hoje uma galeria de arte contemporânea que não fica circunscrita às suas paredes, conseguindo atrair um conjunto de dinâmicas e nomes importantes para dar a conhecer à nossa comunidade”, referiu Lídia Dias na sessão que contou com a presença de Carlos Silva, administrador da InvestBraga.
A programação deste ano apresenta, segundo Lídia Dias, diferentes formas de arte, numa abrangência que “ajuda a desconstruir o conceito de arte contemporânea, tornando-o acessível a todos”. “Este é um espaço onde cabem todas as formas e expressões artísticas. Um espaço que engrandece a oferta cultural de Braga”, acrescentou.
A primeira actividade deste ano, agendada para 28 de Fevereiro, consiste numa performance em parceria com a Arte Total. Segundo Guilherme Braga da Cruz, um dos directores artísticos da galeria, esta performance inclui uma peça central que ficará em exposição durante uma semana.
Entre os meses de Março e Maio e com a curadoria de João Silvério, o Forum Arte recebe a exposição ‘Mesa dos Sonhos – Duas colecções de Arte Contemporânea’. Esta mostra reúne cerca de 30 obras da Colecção de Serralves e da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
A 22 de Maio é inaugurada a exposição do artista inglês Elliot Dodd e, no final de Junho, a galeria apresenta a colectiva de design ‘Como o Design Soa’, com co-curadoria de Carla Carbone. Aproveitando o crescente interesse pelas artes sonoras, em contraponto às artes visuais, esta exposição “pretende sensibilizar o visitante a uma aventura sonora, mas desta vez, por meio dos objectos de design”.
A última exposição do ano é inaugurada em Outubro e resulta do programa de residência artística ‘No Entulho’ que decorre na ‘Art Works’, uma empresa da Póvoa de Varzim. Guilherme Braga da Cruz explicou que, este ano, o resultado dessa residência será exposto no Forum Arte.
Recorde-se que o Forum Arte Braga é uma iniciativa da InvestBraga que tem como missão exibir artistas portugueses e internacionais num contexto favorável ao diálogo crítico e à polinização cruzada.
Inspirado pela crença de que a prática artística é capaz de ampliar o escopo da actuação humana e tem o poder de tocar e transformar o mundo. O Fórum Arte, sob a Direcção Artística de Duarte Sequeira e Guilherme Braga da Cruz, cultiva um programa cujas principais premissas são o conceptualismo, o rigor intelectual e a preocupação com o futuro.
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Negociar é uma arte? Pode apostar que sim!
Paulo SampieriFollow
Gerente Comercial na Decathlon Gestão de Pessoas Vendas Varejo Artigos Esportivos
Você, leitor, caso venha me acompanhando aqui no LinkedIn, deve ter que notado que gosto de escrever artigos com menor complexidade técnica.
A razão é simples: assim como meus conhecimentos em astrofísica são mínimos, o de muitas outras pessoas em Direito ou Administração também podem ser.
Logo, meu objetivo é sempre fazer com que o maior número de pessoas, independentemente de sua formação ou experiência, possa extrair, interagir ou refletir sobre ele.
Então aqui vamos falar sobre negociação! E, para isso, iniciar do básico.
Não nego que uma das matérias que mais gostei no meu MBA da FGV foi justamente "Negociação". O professor foi fantástico, o material e as dinâmicas, idem.
Por isso, acho muito interessante compartilhar as principais ideias que extraí deste módulo e que certamente ajudarão e farão mais pessoas a se envolver com o tema.
Dizem que negociar é uma arte. Mas e arte, o que é?
Quando comecei a ler um dos métodos de bateria do Aquiles Priester, logo na introdução, ele colocou uma definição de arte e artista.
No caso, a palavra vem do latim ars, que tem diversos significados. No referido livro, ele se apoia no significado de "agir" e que, portanto, um artista é alguém que age, que faz as coisas acontecerem.
A definição que mais se aplica ao nosso caso, no entanto, seria: habilidade ou conhecimento técnico.
Logo, podemos dizer que arte está intimamente ligada à técnica, habilidade. Então, sim, negociar é uma arte, e como tal, demanda treino, tempo e dedicação.
Isso também é arte (esportes também requerem habilidade)
E nada me incomoda mais do que a velha desculpa: "não tenho dom" ou "não nasci pra isso".
Pura balela! Sou do time que acredita que todos podem cumprir qualquer desafio, desde que haja a devida dedicação, pelas horas necessárias!
Evidentemente que a curva de aprendizagem é diferente, afinal, somos diferentes!
Negociação não envolve apenas "negócios", mas praticamente tudo na vida!
Desde um simples debate com seu cônjuge sobre onde irão jantar naquela noite, à uma pechincha realizada na feira livre, até à assinatura de um contrato de prestação de serviços que renderá milhões a uma empresa.
Logo, podemos dizer que o dia todo e a todo momento estamos negociando.
E o que diferencia um bom negociador de um mau negociador? Aquele cara que seria capaz de vender refrigeradores aos esquimós daquele que não consegue vender cervejas e camisas de banda na porta de um show de rock?
Como diriam os americanos, in my humble opinion, dentre muitas outras, existem 3 características cruciais para o bom negociador
1. Paciência
Pode soar óbvio, mas o bom negociador nunca pode desistir de seu potencial cliente, mesmo que isso leve muito tempo.
(Aliás, aprendi que às vezes é muito importante se dizer o óbvio, pois o que é para um, pode não ser para outro)
A paciência é a maior virtude que alguém que tenta vender um produto ou uma ideia pode adquirir. E como muitas pessoas sabem (especialmente os mais ansiosos, como eu), ela custa a ser adquirida. Como qualquer outra habilidade, ela demanda treino!
2. Perseverança
Esta palavra pode ser muito confundida com persistência - aliás, dependendo da situação, podem até ser usadas como sinônimos. Porém, gosto mais da conotação que perseverança tem.
A perseverança transmite a ideia de afinco, fidelidade, descrições que devem andar lado à lado ao negociador. Afinal, é muito mais fácil de se transmitir uma informação e convencer alguém quando se sabe que as palavras são verdadeiras.
A persistência, por outro lado, pode passar uma imagem de "insistência", o que pode ser remetida àquele "vendedor chato", que convence a outra parte através do cansaço e "empurra" seu ponto de vista à força.
3. Conhecimento
Novamente, mais claro que a luz do sol, mas não menos importante e impossível deixar de mencionar: deve-se ter conhecimento/dados sobre tudo aquilo que está expondo, bem como a quem se está expondo.
A ideia é simples. Imagine a seguinte situação: Uma pessoa que chega para comprar um carro novo.
O vendedor tem duas maneiras de se aproximar do cliente. Na primeira, informa apenas que o veículo tem direção hidráulica, o motorista se senta a X centímetros do chão (mais do que os concorrentes) e que o carro é extremamente silencioso e seguro.
Na segunda, informa o seguinte: o veículo vem de fábrica com um kit multimídia e subwoofer, possui motor turbo e 190 cv de potência.
Quais seriam as informações mais importantes a serem descritas e desenvolvidas ao comprador, supondo que ele seja um senhor aposentado de 68 anos? E para um jovem de 29, que acabou de ganhar uma promoção no emprego?
Fica fácil de visualizar que seriam as primeiras para o comprador nº 1 e as segundas para o comprador nº 2.
Lembrando que toda e qualquer negociação bem sucedida é aquela baseada no ganha-ganha, ou seja, é vantajosa para ambas as partes! É ela quem trará satisfação aos envolvidos e perpetuará a relação entre eles!
Mas reforço: elenco estas como as principais qualidades que um bom negociador deve ter, mas há também inúmeras outras, tais como a oratória, empatia, segurança.
A negociação é, portanto, uma maneira de solucionar problemas e toda e qualquer pessoa deveria ter essa habilidade, ainda que para decisões cotidianas e de menor relevância, seja na vida pessoal ou profissional.
E aí, vamos desenvolver esse skill?
Que tal fazer uma breve apresentação sobre o que você faz e porque eu deveria comprar/utilizar/contratar seu produto ou você?
E sobre as características? Concorda com as principais apontadas no texto? Acha que faltou ou que não deveria ter apontado alguma?
Como sempre, agradeço pela leitura e fico à disposição para qualquer coisa!
Gerente Comercial na Decathlon Gestão de Pessoas Vendas Varejo Artigos Esportivos
Ouvimos bastante sobre a "arte da negociação". Mas o que é isso, realmente? Negociar é uma arte? Exponho tudo isso e mais um pouco neste artigo! #business #negociação #negócios #convencimento #vendas #compras