Escola de apostas
Porém, nem sempre os horários são os mesmos em que você está disponível para ver em casa ou num bar com os amigos.
Por isso, cada vez mais pessoas recorrem a opções online, em que podem assistir ao vivo do próprio celular, computador ou tablet, onde estiver.
Quer saber mais sobre que tipos de canais disponibilizam sua programação online e como é possível assistir futebol ao vivo? Separamos algumas dicas para você! Mas antes, se certifique de que sua conexão está com uma boa velocidade, teste sua internet!
Streaming de TVs por assinatura
As TVs por assinatura contam uma ampla variedade de canais esportivos, já que a demanda de consumo desse tipo de serviço é grande.
Entre os principais estão ESPN, SporTV, Premiere, Esporte Interativo e Fox Sport e são oferecidos de acordo com cada pacote das operadoras – como Net, Sky, Vivo TV, Oi TV, Claro TV, entre outras – com canais que transmitem desde campeonatos estaduais até os internacionais.
Apenas alguns desses canais é possível fazer uma assinatura avulsa, independente de pacotes (você vai ler sobre eles um pouco mais abaixo nesse artigo, continue a leitura!)
Como acessar
Algumas emissoras contam com a alternativa de você assistir a programação online, acompanhando ao vivo seus jogos favoritos, desde que tenham uma assinatura de TV. Para acessar, você:
- Entra no site de streaming do canal desejado (SporTV, Watch ESPN, Fox Play, etc).
- Faz um cadastro pessoal, com e-mail e senha (é possível vincular sua conta do Facebook também).
- Seleciona qual é a sua empresa de Tv por assinatura contratada.
- Faz o cadastro da operadora (senha e logins que serão sempre utilizados para o acesso).
- Pronto, você tem acesso à programação que deseja!
Conheça as opções de canais que oferecem streaming para você ver futebol ao vivo e online:
Sport TV e Premiere
Tanto o SporTV quanto o Premiere são responsáveis por passar a programação completa de campeonatos estaduais e o Campeonato Brasileiro, além de outras importantes disputas.
Ambos são canais do grupo Globo e para ter direito de usar o streaming você deve ter a assinatura de uma TV associada ao Globosat Play, como Net, Oi TV, Sky, Vivo TV, Claro TV, DirecTV e Dish Network.
O Sport TV conta com três canais diferentes em que você tem acesso aos jogos e programação esportiva com o um todo, inclusive noticiosa e de comentários sobre partidas.
Já o Premiere , um dos mais populares para conferir o Campeonato Brasileiro séries A e B, conta com oito canais. Alguns planos de TV por assinatura disponibilizam sua visualização, mas também está disponível via pay-per-view , pagando pelo serviço à parte, além do valor já pago pela TV por Assinatura.
WatchESPN
O WatchESPN é o serviço on demand da ESPN, grupo de canais especializados em esporte, que transmite diversos jogos, incluindo campeonatos de ligas internacionais, como a Bundesliga e Premier League. Além disso, a programação também é composta por documentários e séries sempre ligadas a temas esportivos.
Para ter direito ao streaming é necessário ser assinante da Net, Sky, Vivo TV, Algar TV, Nossa TV ou TV Alphaville.
Fox Play
O Fox Play é a alternativa para quem quer assistir os canais do Grupo Fox. Nesse caso, os que estão relacionados a esporte e permitem que você confira partidas de futebol são o Fox Sports e o EI Plus (Esporte Interativo). Além de variados campeonatos de times brasileiros, também é possível conferir a Champions League.
Para acessar o Fox Play, você precisa ter uma assinatura Sky, Claro TV, Net, Oi TV, Vivo TV, TVN ou TCM.
Streaming avulso

Nos últimos anos, surgiu a oportunidade de contratar apenas o serviço de streaming, sem estarem vinculados a pacotes de operadoras de TV por assinatura.
É uma maneira independente de consumir o conteúdo que você deseja, já que algumas pessoas adquiriam certos planos apenas para ter acesso a cobertura de determinados campeonatos de futebol.
Você faz a assinatura de maneira avulsa, o que pode sair bem mais em conta (economia de até 90% dependendo dos pacotes), e ainda assistir os programas de sua preferência quando quiser.
EI Plus
Além de estar disponível via TV por assinatura, também é possível contratar o EI Plus de forma avulsa, sem estar vinculado a uma operadora. Assim você pode acessar no computador, tablet, celular, Smart TV, Chromecast, Apple Tv, entre outros.
Com o EI Plus você tem conteúdo 24h dos canais Esporte Interativo – nas versões 1, 2 e BR – e conferir on demand o que você quiser.
Para que a qualidade de transmissão seja garantida, é requisitado ter internet com velocidade de pelo menos 15 MB.
Premiere
Esse é um serviço já citado anteriormente, mas recebe atenção aqui por também ser possível contratá-lo de maneira avulsa, sem estar vinculado a uma empresa de TV por assinatura.
Anteriormente, apenas quem era cliente Algar, Net, Oi, Claro, Vivo ou Sky podia aproveitar do serviço, mas hoje você pode adquirir sua transmissão via site do Premiere Play e aplicativos associados.
Formas gratuitas de assistir online
Além das opções sugeridas acima, há alternativas gratuitas para você acompanhar seus jogos favoritos:
Globo
Quando a Globo tem os direitos de transmissão de um jogo na TV aberta ela também disponibiliza o streaming ao vivo em seu site , sem custo nenhum para o espectador. Foi dessa forma que muitas pessoas viram os jogos na Copa do Mundo e também vários jogos do Campeonato Brasileiro.
Live no Facebook
Atualmente, há alguns times brasileiros que fazem transmissão ao vivo de suas partidas nos mais diversos campeonatos. Eles fazem isso via Live no Facebook e para assistir basta acessar a página oficial no Facebook no horário do jogo.
Para aproveitar tudo o que a internet tem a oferecer, o ideal é você ter a melhor conexão possível. Faça um teste de velocidade da sua internet e confira se sua navegação está com problemas.
10 Free Live Football Streaming Sites For 2021

Sports fans worldwide are constantly searching for an affordable, quality way to enjoy live football streaming. Fortunately, there are several options to do so. The following list includes free football streaming sites, some of which can be upgraded for even greater benefits.
1. Live Soccer TV

Live Soccer TV is an easy to use streaming service with live streams and replays in a wide range of European and American sports. Fans rave about the graphics and visuals available on Live Soccer TV, which provides a great viewing experience. You can access the site via the mobile app or your computer, and it is available in several languages. Live Soccer TV also provides a schedule of events that most viewers find incredibly helpful.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Yes
2. My Cujoo
My Cujoo was launched in 2015 and has consistently grown in popularity since then. It is a live and on-demand streaming platform full of content from different sports, teams, leagues, and more for over 122 countries. While the platform began with little more than 50 games for an entire year, it now shows more than 1,500 matches to nearly 20 million viewers.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Yes
3. Stream Football
Stream Football is not the most popular on this list, but fans do love its benefits. One of these is that no sign up is required, but you can sign up for free to get some convenient options. For instance, it provides intelligent content recommendations and a calendar for you to set up reminders. That way, you never miss your favorite live content. If you do miss it, though, you can always pull it up on Stream Football’s recordings.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Limited
4. Sky Sports
Most sports fans recognize the Sky Sports name- and for good reason. It is completely free, requiring no registration from its viewers. While there are some ads, they are limited, and it’s the ads that help the site stay free for fans.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Limited
5. Where’s the Match
Where’s the Match does not provide live streams itself. Instead, it is a platform that provides what is known as the largest and most accurate listing of live football streams for the UK. It allows you to search for and filter content, making it a search engine for sports streams, TV, and much more.
- Live Streams: No
- Signup Needed: No
- Pop-ups: No
6. Sporticos
Sporticos is another great resource for sports fans. It shows you live stream information and match previews along with updated stats and much more. It covers over 140,000 sporting events every single year. Helping ensure its users never miss a match.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Some
7. BT Sport
BT Sport began in 2013 and refers to itself as the “Heart of Sport.” It provides a wide range of sports content to its viewers. BT Sport is similar to Sky Sports in several ways, including its vast content of the English and Scottish variety. BT Sport does require registration, but it has several ways in which to access the streams. This includes different platforms and packages for your convenience.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: Yes
- Pop-ups: Yes
8. Hotstar
Hotstar is an online streaming service that offers TV shows and movies in addition to its more than 50,000 hours of sports streams. It’s available in more than eight languages. Unfortunately, it is currently only available in some countries such as Nepal, Bangladesh, India, and Pakistan. It offers both free and paid content to its users in those countries.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: Yes
- Pop-ups: No
9. Sport Plus
Sports Plus provides live streams to football, ice hockey, tennis, basketball, and baseball events from Europe, Asia, North America, South America, Australia, and Oceania. While it does not necessarily require you to sign up, some content is only available to registered users. However, it provides information on who else is streaming the event if you are not registered with Sports Plus.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: No
10. Streamonsport
Streamonsport is a free streaming site that allows fans to view international sports, including football, Formula 1, basketball, rugby, tennis, and much more on both PC and mobile. Streamonsport itself does not require registration, but some of the individual streams do require signup before viewing. You might also experience pop-ups from individual streams, though they are typically limited.
- Live Streams: Yes
- Signup Needed: No
- Pop-ups: Some
Don’t Forget Your VPN
While the soccer streaming sources on this list provide many viewing opportunities, they can also limit you in some ways. This is especially true for those that are only available in some areas. There is good news for you, though, sports fans: You don’t have to be limited by geography anymore.
A VPN can help you get around geo-restrictions so that you can access the matches you want to view from anywhere in the world that you have an Internet connection. And with Surfshark, you have unlimited device connections, meaning that your whole household can join in the fun.
Transição digital das escolas prevê mais 260 mil computadores
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal prevê a compra de 260 mil computadores para alunos e professores, no âmbito da modernização da escola digital, que vai ter um investimento total de 500 milhões de euros.
O objetivo da transição digital nas escolas é “criar condições para a inovação educativa e pedagógica através do desenvolvimento de competências em tecnologias digitais, da sua integração transversal nas diferentes áreas curriculares e da modernização do sistema educativo português”, refere o PRR, hoje colocado em consulta pública.
Para isso, o Governo reserva um investimento total de 559 milhões de euros, 500 milhões dos quais para o continente e da responsabilidade da Secretaria-Geral da Educação e Ciência que vão permitir comprar 260 mil computadores de uso individual, destinados a alunos e professores.
A verba destina-se também à aquisição de 15 mil equipamentos adequados às necessidades administrativas das escolas e ao alargamento de conectividade da internet da Rede Alargada da Educação.
Está ainda prevista a criação de mais de mil laboratórios para a Educação Digital e a instalação de equipamentos de projeção em 43 mil salas de aula.
Além do valor previsto para o continente, estão destinados 21 milhões de euros para a digitalização da Educação na Madeira e 38 milhões para os Açores.
No conjunto de todas as componentes, a transição digital concentra 18% do montante global do PRR, e o valor previsto para a Educação visa “assegurar a democratização do acesso às tecnologias digitais” e “modernizar o sistema educativo português com a infraestrutura tecnológica necessária para integrar as competências e os conteúdos digitais nos processos pedagógicos”.
Pretende-se também a produção de conteúdos educativos digitais e a promoção da desmaterialização progressiva de recursos educativos e dos processos de avaliação, além de dotar as escolas das condições necessárias para a utilização “permanente e massificada de recursos didáticos e educativos digitais”.
A modernização da Escola Digital é uma das principais apostas do Governo para a Educação no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que valoriza também a aposta no ensino profissional e a formação superior em determinadas áreas.
Para a modernização da oferta e das escolas profissionais, prevê-se a alocação de 710 milhões de euros, destinados à implementação de medidas como o reforço da infraestrutura tecnológica das escolas profissionais e a criação de 365 Centros Tecnológicos Especializados, e a requalificação das instituições, adequadas às exigências dos diferentes cursos.
O PRR propõe-se também a dotar as oficinas das escolas e dos centros de formação profissional de equipamentos essenciais à prática educativa e formativa, e a criar, instalar e requalificar os centros e polos da rede de formação setorial, designadamente em “setores estratégicos e emergentes e da rede de centros do serviço público de formação para reforçar a cobertura e diminuir desequilíbrios e lacunas territoriais”.
No Ensino Superior, o projeto Impulso Jovem STEAM recebe 140 milhões de euros, para promover e apoiar iniciativas das instituições com o objetivo de aumentar a graduação superior de jovens em áreas de ciências, tecnologias, engenharias, artes, humanidades e matemática, as chamadas STEAM.
Concretamente, o executivo pretende apoiar 20 mil estudantes em cursos netas áreas até ao segundo trimestre de 2025, beneficiar pelo menos 15 mil estudantes todos os anos pelas intervenções de modernização de infraestruturas e equipamentos, apoiar 650 Clubes Ciência Viva nas escolas e a criação de 20 Escolas Ciência Viva.
Ao todo, o Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal elenca 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou hoje a versão preliminar e resumida do PRR em consulta pública, no qual estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, apesar de ainda não estar decidido que Portugal recorrerá a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.
O objetivo da transição digital nas escolas é "criar condições para a inovação educativa e pedagógica através do desenvolvimento de competências em tecnologias digitais, da sua integração transversal nas diferentes áreas curriculares e da modernização do sistema educativo português", refere o PRR, hoje colocado em consulta pública.
Para isso, o Governo reserva um investimento total de 559 milhões de euros, 500 milhões dos quais para o continente e da responsabilidade da Secretaria-Geral da Educação e Ciência que vão permitir comprar 260 mil computadores de uso individual, destinados a alunos e professores.
A verba destina-se também à aquisição de 15 mil equipamentos adequados às necessidades administrativas das escolas e ao alargamento de conectividade da internet da Rede Alargada da Educação.
Está ainda prevista a criação de mais de mil laboratórios para a Educação Digital e a instalação de equipamentos de projeção em 43 mil salas de aula.
Além do valor previsto para o continente, estão destinados 21 milhões de euros para a digitalização da Educação na Madeira e 38 milhões para os Açores.
No conjunto de todas as componentes, a transição digital concentra 18% do montante global do PRR, e o valor previsto para a Educação visa "assegurar a democratização do acesso às tecnologias digitais" e "modernizar o sistema educativo português com a infraestrutura tecnológica necessária para integrar as competências e os conteúdos digitais nos processos pedagógicos".
Pretende-se também a produção de conteúdos educativos digitais e a promoção da desmaterialização progressiva de recursos educativos e dos processos de avaliação, além de dotar as escolas das condições necessárias para a utilização "permanente e massificada de recursos didáticos e educativos digitais".
A modernização da Escola Digital é uma das principais apostas do Governo para a Educação no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que valoriza também a aposta no ensino profissional e a formação superior em determinadas áreas.
Para a modernização da oferta e das escolas profissionais, prevê-se a alocação de 710 milhões de euros, destinados à implementação de medidas como o reforço da infraestrutura tecnológica das escolas profissionais e a criação de 365 Centros Tecnológicos Especializados, e a requalificação das instituições, adequadas às exigências dos diferentes cursos.
O PRR propõe-se também a dotar as oficinas das escolas e dos centros de formação profissional de equipamentos essenciais à prática educativa e formativa, e a criar, instalar e requalificar os centros e polos da rede de formação setorial, designadamente em "setores estratégicos e emergentes e da rede de centros do serviço público de formação para reforçar a cobertura e diminuir desequilíbrios e lacunas territoriais".
No Ensino Superior, o projeto Impulso Jovem STEAM recebe 140 milhões de euros, para promover e apoiar iniciativas das instituições com o objetivo de aumentar a graduação superior de jovens em áreas de ciências, tecnologias, engenharias, artes, humanidades e matemática, as chamadas STEAM.
Concretamente, o executivo pretende apoiar 20 mil estudantes em cursos netas áreas até ao segundo trimestre de 2025, beneficiar pelo menos 15 mil estudantes todos os anos pelas intervenções de modernização de infraestruturas e equipamentos, apoiar 650 Clubes Ciência Viva nas escolas e a criação de 20 Escolas Ciência Viva.
Ao todo, o Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal elenca 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.
Depois de um rascunho apresentado à Comissão Europeia em outubro passado e de um processo de conversações com Bruxelas, o Governo português colocou hoje a versão preliminar e resumida do PRR em consulta pública, no qual estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, apesar de ainda não estar decidido que Portugal recorrerá a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.
Calendário escolar mudou com o confinamento. Estas são as novas datas
O Governo divulgou, na sexta-feira, o novo calendário escolar com todas a alterações feita por causa do novo confinamento. As férias da Páscoa foram reduzidas, os exames nacionais adiados e as aulas vão decorrer até mais tarde, tudo por causa da paragem de mais de duas semanas derivada do aumento substancial de novos casos de Covid-19 em Portugal.
Face ao agravamento da pandemia, o Governo impôs um novo confinamento, tendo determinado a interrupção das atividades letivas e não letivas presenciais, durante 15 dias a partir de dia 22 de janeiro. Os alunos acabaram por regressar às aulas a 8 de fevereiro, mas com o modelo de ensino à distância.
Feitas as contas, foram 17 dias de pausa, que levam a várias mudanças no calendário.
A primeira diferença acontece já na próxima semana. Em vez de terem a tradicional pausa de três dias para festejarem o Carnaval, os alunos terão aulas sem nenhuma interrupção.
Também na Páscoa a pausa será menor. Inicialmente a interrupção letiva estava marcada de 24 de março a 6 de abril. Agora, foi reduzida para apenas quatro dias, de 29 de março a 1 de abril.
Reabertura das escolas deve ser por idades e nível da doença
Ainda no que se refere ao calendário das aulas, as “férias de verão” vão começar mais tarde em todos os anos de escolaridade. O final do terceiro período está marcado para 18 de junho, em vez de 9, para os alunos do 9º, 11º e 12º anos, 23 de junho em vez de 15, para os 7º, 8º e 10º anos e 8 de julho, em vez de 30 de junho, para o pré-escolar, 1º e 2º ciclos.
Exames nacionais adiados para julho e setembro
Originalmente os exames nacionais (11º e 12º anos) iriam ocorrer entre 17 de junho e 6 de julho (primeira fase) e entre 21 e 27 de julho (segunda fase). Agora, a primeira fase dos exames nacionais realizar-se-á entre 2 e 16 de julho com afixação dos resultados a 2 de agosto e a segunda fase entre 1 e 7 de setembro, com afixação dos resultados 16 do mesmo mês.
Com esta alteração, também as candidaturas ao ensino superior poderão sofrer mudanças, como em 2020, mas tal será divulgado posteriormente pela Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
Quanto às provas finais do 9º ano, inicialmente seriam realizadas entre 17 e 25 de junho (primeira fase) e a 20 e 22 de julho (segunda fase). Com o novo calendário, as provas passam a ocorrer de 28 de junho a 2 de julho (primeira fase), com afixação de resultados a 19 de julho, e de 21 a 23 de julho (segunda fase), com afixação de resultados a 3 de agosto.
Também as provas de aferição sofreram alterações, a começar pelas provas de Educação Física e de Expressões Artísticas, feitas no 2º ano, que foram canceladas. Já a componente oral da prova de Inglês do 5º ano vai ser realizada entre 27 de maio e 9 de junho, em vez de entre 17 e 26 de maio (ao mesmo tempo que a do 8º ano). O Governo não deu nenhuma nova indicação quanto à componente oral do 8º ano.
As restantes provas de aferição do 2º, 5º e 8º anos irão realizar-se entre 14 e 21 de junho. As datas originais eram de 4 a 18 de junho.
- Mais
Um orifício no muro do topo do Estádio da Tapadinha, em Lisboa, permite espreitar para o relvado daquele que já foi um dos recintos desportivos mais emblemáticos da capital. Mas o campo do Atlético Clube de Portugal, um clube histórico — dos 15 com mais participações na Primeira Liga —, exibe claros vestígios de decomposição: as paredes descascadas, ervas a nascer nas bancadas e painéis publicitários em derrocada. “É como se um vírus tivesse entrado pelo portão e consumido lentamente o corpo do clube”, diz José, um adepto que leva o filho aos treinos. Uma figura de estilo que não foge muito dos factos: em 2013, a antiga direção do Atlético, liderada por Almeida Antunes, vendeu 70% da SAD à Anping Football Club Limited, uma empresa sediada em Hong Kong e propriedade do chinês Mao Xiaodong (conhecido no Ocidente como Eric Mao), já indiciado pela UEFA por fortes suspeitas de corrupção na combinação de jogos para apostas. O preço: 175 mil euros, dos quais apenas 50 mil foram pagos. Desde então, o Atlético desceu duas divisões, desmembrou-se entre SAD e clube (tem duas equipas, uma da SAD e outra do clube), perdeu sócios, enterrou-se em dívidas e foi investigado por suspeitas de manipulação de resultados.
Na bancada, junto à secretaria, o presidente recém-eleito, Ricardo Delgado, de 38 anos, olha em redor na tentativa de encontrar uma solução para salvar a instituição. “O Atlético foi sequestrado tanto financeiramente, com várias contas por pagar, como desportivamente, porque o regulamento não permite que a equipa do clube [na 2ª divisão distrital] ultrapasse a da SAD [duas ligas acima, na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa]. Nós só queremos distância em relação aos investidores e restituir a honra ao clube”, diz. Uma distância que é facilmente comprovada na secretaria — os gestores da SAD foram expulsos do estádio, não há números de telefone e mesmo a correspondência, com muitas dívidas, é devolvida à procedência.
Em maio de 2016, Armando Hipólito, acabado de ser empossado como presidente, perdeu a paciência e fechou a cadeado as instalações da Tapadinha usadas por Xialong “Bruce” Ji e Xinxin “Nancy” Cao, os representantes de Eric Mao em Alcântara. “O ‘Bruce’ é um homem sem qualquer dignidade, sem escrúpulos”, acusa Hipólito. “Pressionava os treinadores para colocar em campo os jogadores que queria e chegou a forçar a entrada no balneário. Nas reuniões, olhava para o teto, desprezando completamente o que lhe dizíamos. Nunca deu um cêntimo para o aluguer das instalações e tinha à porta um carro alugado que nunca pagou. Tivemos de ligar à empresa para vir cá buscar a viatura.” Mao raramente foi visto pela Tapadinha. “Nancy” deixou de aparecer em novembro de 2015. “Bruce” Ji acabou por se tornar o único rosto asiático da SAD. Envolveu-se em muitos conflitos: acabou a primeira época aos empurrões com o treinador Jorge Simão, que viria a orientar o Sporting de Braga, e levou mesmo uma bastonada na cabeça de Fernando Piedade, à época vice-presidente do clube. “Mas fizeram as pazes e hoje são amigos”, diz um ex-dirigente. Hipólito afirma que o chinês nunca ostentou uma vida faustosa e que mandava vir pizzas quase todos os dias para o seu escritório.
“Não podemos pensar nestas pessoas como elementos da máfia clássica, bem vestidos, com bons carros e em restaurantes caros. Muitos destes tipos, e este deve ser mais um caso, são jogadores compulsivos, arrastados para redes internacionais de manipulação de resultados. Todo o dinheiro que ganham nos jogos que combinam acabam por gastá-lo em apostas normais”, diz o italiano Francesco Baranca, secretário-geral da Federbet, uma organização que monitoriza as apostas desportivas online e luta contra os jogos combinados.
Baranca foi dos primeiros a alertar para os perigos do investimento chinês no Atlético, mesmo antes de a UEFA, em 2014, ter enviado às autoridades desportivas portuguesas um documento secreto que denunciava os antecedentes de jogos arranjados por Eric Mao na Letónia e na Estónia e as suas prováveis ligações a Wilson Raj Perumal, um antigo cabecilha do Sindicato de Singapura — a mais prolífera organização de fraude em apostas desportivas —, que viciou largas centenas de partidas em todo o mundo. A carta acabou por ser revelada no Football Leaks. “Eric Mao é uma personagem suspeita com ligações próximas a jogos combinados. Ele é CEO da Anping Football Club Limited e dono do Beijing Glory FC e é também suspeito de manter negócios na Estónia e na Letónia”, escreveu o Sistema de Deteção de Fraude nas Apostas (BFDS).
“As organizações criminosas atuam a partir de diferentes zonas do globo, com destaque para a Ásia, onde estão sinalizados alguns dos principais rostos da criminalidade associada à viciação de resultados e onde são detetados os mais elevados volumes de apostas” diz Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF). “Estas organizações procuram intermediários nos países em que querem atuar, sejam agentes, dirigentes, árbitros ou jogadores. Pretendem construir parcerias e criar relações de confiança para garantir como resultado final a manipulação dentro de campo.” Segundo dirigentes do Atlético, a Anping de Mao chegou a Alcântara através do treinador Nelo Vingada, ex-jogador do clube, e do atleta guineense Almani Moreira, ex-Boavista e que viria a representar o Atlético entre 2013 e 2015, ambos com passagens pela China.
De acordo com o “Asian Times”, jornal de Hong Kong, Mao ajudou Vingada a recuperar dinheiro quando o clube que então treinava, o Dalian Shide, colapsou devido à prisão e posterior morte do seu proprietário, Xu Ming, em consequência de um escândalo político. Como contrapartida, o técnico introduziu o chinês à direção do Atlético e assumiu a presidência da nova SAD no seu primeiro mês de vida. Confrontado com a ligação na sua recente apresentação como selecionador da Malásia, Vingada comentou: “Eu não tenho relação com Mao [. ]. O presidente do clube, e não Mao, perguntou-me se eu podia ajudar, devido à minha experiência na China. Eu aceitei porque tinha jogado no clube.” De qualquer das formas, ninguém, desde a direção do Atlético a Nelo Vingada, passando pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ou pela polícia, se apercebeu do potencial fraudulento do acordo. “Existem diversos fatores que tornam as competições em Portugal vulneráveis à manipulação de resultados. Do lado dos clubes, as dificuldades financeiras, potenciadas por uma gestão irresponsável e pela dificuldade em obter financiamento por vias normais, facilitam o aparecimento de investidores que fazem depender os apoios concedidos ao envolvimento nestas práticas. Os clubes tornam-se reféns destas organizações criminosas. Do lado dos jogadores, quanto mais precária for a sua situação contratual, com salários em atraso, maior é a vulnerabilidade. Destacam-se ainda contextos de dependência, o vício no jogo e no álcool, por exemplo, que culminam no endividamento dos agentes desportivos”, explica Evangelista, que defende um maior rigor na identificação dos investidores estrangeiros.
“Defendemos que o regime jurídico das SAD deve merecer uma reflexão, por forma a tornar mais transparente a proveniência dos capitais e, consequentemente, a garantir um maior controlo e fiscalização.” Foi recentemente criada uma linha de denúncia anónima para jogadores aliciados para viciar resultados, gerida pelo SJPF e pela FPF, no âmbito do programa “Deixa-te de Joguinhos”.
O guarda-redes letão Igors Labuts, sinalizado 17 vezes por viciação de resultados, foi das primeiras contratações do Atlético quando os chineses chegaram ao clube
Quando os sócios do Atlético se aperceberam do erro, era tarde demais. Ao plantel tinham chegado jogadores como o guarda-redes letão Igors Labuts, sinalizado 17 vezes por viciação de resultados, ou Ibrahim Kargbo, capitão da seleção da Serra Leoa, suspenso da equipa nacional pelo mesmo motivo. Uma longa investigação do jornal romeno “Gazeta Sporturilor” coloca ainda os futebolistas Silas, ex-internacional português, bem como o já referido Almani Moreira na lista de jogadores do Atlético indiciados pela BFDS. “Já na altura, havia coisas demasiado evidentes. O guarda-redes letão fartava-se de dar frangos”, diz Armando Hipólito. “Na derrota por 3-2 contra o Oriental, em que a Polícia Judiciária fez detenções no fim do encontro, deixou passar uma bola por baixo dos braços. E, já esta época, pareceu-me muito suspeita a derrota por 8-0 contra o Casa Pia.” No entanto, e apesar de as agências internacionais terem registados movimentos pouco usuais de apostas em alguns jogos do Atlético, nada foi provado. O Atlético ainda tentou em tribunal reaver os 70% que tinha vendido: perdeu, porque a direção esqueceu-se de formular o protocolo de colaboração indispensável para o negócio. Eric Mao e “Bruce” Ji continuaram no poder.
Com o passar do tempo, conseguiram angariar algum apoio. José Francisco, diretor comercial de uma empresa de brinquedos e pai de um antigo jogador do clube, aproximou-se da cúpula chinesa. “Passou a andar atrás do ‘Bruce’ para todo o lado, acompanhava-o nas reuniões, embora não tivesse qualquer cargo oficial na instituição”, diz um ex-dirigente. Essa convivência terá levado à constituição da Pré Season, Unipessoal, Lda., com Francisco como CEO, uma empresa sediada num 5º andar de um bairro residencial da Amadora, com atividade aberta para a organização de feiras, congressos e outros eventos familiares. No entanto, a principal ação da nova companhia foi o acordo com o Athlone Town, um clube da segunda divisão irlandesa, investigado por viciação de resultados e tido como mais uma peça da rede mafiosa comandada por Mao (ver caixa). Francisco tem outra teoria: diz que a Pré Season não tem participação chinesa, que saiu do Athlone passados três meses devido a problemas entre os jogadores locais e os estrangeiros e que não só não foi contactado pelas autoridades como foi a sua empresa que chamou a polícia ao estádio da equipa. “A Pré Season estabeleceu um acordo de cooperação com o Athlone virado para as mais-valias dos atletas que lá colocámos. Foi dada uma lista de jogadores, e eles escolheram os que queriam. Nunca tive nada a ver com apostas desportivas”, diz. Para o emblema britânico, transitaram antigas caras conhecidas de Alcântara: o treinador Ricardo Cravo, os jogadores José Viegas e Dery Hernández e, pasme-se, o guarda-redes letão Igors Labuts, que entretanto tinha ido fazer uma época à Letónia, no Spartaks Jurmala, também na lista de possíveis batoteiros, além do técnico português Ricardo Monsanto, que saiu numa fase prematura da época. “Não fui eu que coloquei o Igors no Athlone. O facto de ter jogado anteriormente no Atlético não passa de coincidência”, alega José Francisco. As autoridades irlandesas oficializaram no passado dia 7 de julho a acusação sobre quatro elementos do Athlone — três jogadores e um elemento da equipa técnica —, embora não sejam ainda conhecidas as suas identidades.
Um jornal de Hong Kong envolveu o treinador português Nelo Vingada com Eric Mao, um dos principais cabecilhas do negócio mundial de apostas em jogos de futebol
Já “Bruce” Ji, continuava o seu processo de integração em Portugal. Residia na Ajuda e não lhe eram conhecidos muitos amigos. Exceto um: Omar Scafuro, o italiano de origem libanesa que, no final de 2013, tomou conta do Beira-Mar. “Ele falava muito dele e dizia que eram próximos”, testemunha Admar Hipólito, à época responsável pelo futebol da SAD do Atlético, que também saiu em conflito com os investidores asiáticos. Tal como Mao, Scafuro já era internacionalmente conhecido pelas suas burlas: em 1999, tentou comprar o Avelino, da série B italiana, alegando que tinha o apoio do AC Milan (provocando um famoso desmentido de Silvio Berlusconi, que disse que para ele “Avelino [no sul de Itália] é tão desconhecido como a Patagónia”), fugiu de Itália com 3 milhões de euros obtidos numa fraude financeira, e no Brasil fundou um obscuro clube de futebol chamado Leme. É daí que chega a Aveiro, trazendo com ele o filho adotivo, o brasileiro Willyan Barbosa (atual atleta do Vitória de Setúbal, formado no Leme, transferido para o Torino e depois emprestado ao Beira-Mar, que o acabou por comprar com uma cláusula de rescisão de 2 milhões de euros), e um carregamento de italianos: os jogadores Andrea Cocco, Manuel Daffara e Claudio Zappa, e ainda o treinador Daniele Fortunato, antigo futebolista da Juventus e da Atalanta. Parecia tudo bem, mas desconheciam-se dois pormenores: primeiro, que Scafuro não pagaria um tostão pelos 84,9% da SAD que tinha adquirido, que forjaria cheques e o patrocínio da Pieralisi, uma empresa industrial italiana; segundo, que as suas contratações transalpinas tinham em comum a passagem pelo Albinoleffe, o clube mais envolvido no “Scommessopoli”, o escândalo de fraude e viciação de resultados do futebol italiano, em 2011, que apurou que o emblema de Bérgamo estava totalmente nas mãos dos sindicatos asiáticos de apostas ilegais e da máfia italiana. Nessa equipa, jogou ainda o romeno Cristian Muscalu, ex-companheiro de equipa de Kargbo nos azeris do FC Baku, também suspeito de manipulação.
Scafuro deixou de pagar aos jogadores e aos restantes funcionários. Em março de 2015, demitiu-se da SAD, deixando em insolvência o Beira-Mar, uma instituição com mais de 90 anos com um estádio novo feito à medida do Euro-2004. Os aveirenses não conseguiram reunir os requisitos financeiros para se inscreverem nas ligas profissionais e caíram para os distritais. O italiano desapareceu — procurado em Portugal por fuga ao IVA e emissão de cheques em branco, foi localizado numa operação de trânsito na Roménia, onde disse estar a viver em Milão. Uma grande mentira. Assim que saiu de Aveiro, Scafuro assumiu a liderança da SAD do FC Academica Clinceni, da Roménia. Os investidores? A Anping, de Eric Mao. E mais uma época com enorme potencial para a viciação de resultados. Meses depois, o italiano voltou a desaparecer, deixando as roupas no estádio da equipa. O seu paradeiro é desconhecido.
Ricardo Cravo, à esquerda no banco do Athlone, transitou do Atlético para o clube britânico, levando vários jogadores
De amarelo e negro no Beira-Mar de Scafuro jogava o defesa central brasileiro Diego Tavares, que como os seus colegas, ficou com cinco meses de salários em atraso. No verão de 2015, transferiu-se para o Oriental, clube alfacinha, onde passou a ser um dos atletas mais bem pagos, com um salário de cerca de 1500 euros mensais. Mas Tavares não podia ter acabado a temporada em Marvila da pior forma: foi detido após a última jornada do campeonato por suspeitas de envolvimento no caso “Jogo Duplo”, que vai levar 28 agentes desportivos a tribunal como arguidos no maior escândalo nacional relacionado com viciação de resultados ligados a apostas. De acordo com o inquérito, o brasileiro desempenhou um papel central: foi ele que, entre outras incidências, aceitou os 30 mil euros propostos pela célula malaia a operar em Portugal — composta por Chun Keng Hong, Yap Thong Leong e Lim Gin Seng — para aldrabar o resultado do Penafiel-Oriental, disputado a 30 de abril de 2016. As autoridades acreditam que tudo estava feito para que o Oriental sofresse pelo menos dois golos na primeira parte (over 1.5) e mais de três golos no total do jogo (over 2.5), num ‘esquema’ intermediado por Carlos “Aranha” Silva, elemento da claque Super Dragões, e Gustavo Oliveira, ex-jogador de equipas amadoras do distrito de Aveiro. Tavares terá conseguido angariar três colegas de equipa: o guarda-redes Rafael Veloso e os defesas João Carvalho e André Almeida, com a promessa de 7500 euros para cada um. “Nós nunca suspeitámos de nada. Se isto se confirmar, é como ser traído pela própria mulher”, diz José Nabais, o presidente do Oriental, que abandonou recentemente a direção sem qualquer dívida e que viu a sua boa gestão reconhecida pela UEFA em 2014, aquando da realização da final da Liga dos Campeões em Lisboa, com a atribuição de um campo relvado ao clube. “Recordo-me de ver o Diego Tavares a rir-se ao telefone no final da partida, mas, no momento, estava longe de pensar que pudesse estar relacionado com isso.”
Wilson Raj Perumal, um conhecido viciador de jogos de Singapura, foi sócio de Eric Mao
O acordo terá sido selado numa chamada por videoconferência com Yap Thong Leong, que lhes terá prometido ainda um bónus de 5 mil euros por cada penálti assinalado. O trabalho foi realizado lentamente desde o apito inicial: nos dois primeiros golos, diz a investigação, Diego Tavares e André Almeida não ofereceram oposição aos adversários, e, no terceiro, Rafael Veloso dá um enorme ‘frango’, evidente nas imagens televisivas. “Por estar convencido de que Tavares teria recebido dinheiro para perder o jogo, o treinador do Oriental, Jorge Andrade, substituiu-o aos 58 minutos”, lê-se na acusação do DIAP. Sem problema, uma vez que os intervenientes julgavam que com o 3-2 os seus clientes estavam satisfeitos. Faltava, no entanto, um golo. Foi então que “Aranha” telefonou a Diego Tavares, que atendeu no balneário e lhe disse que já não podia fazer nada. O intermediário, em desespero, desceu a bancada para transmitir por gestos ao defesa esquerdo João Carvalho que três não chegavam. Era preciso sofrer o quarto golo. O lateral fica então especado à espera de um fora de jogo, enquanto Aldair Baldé, avançado do Penafiel, corre sozinho para a baliza para estabelecer o resultado final, já em período de descontos. “Aranha” e Gustavo Oliveira saíram do estádio aos saltos, a gritar golo. O resultado tinha valido centenas de milhares de euros aos seus patrões. De acordo com a acusação, verificou-se uma variação anormal das odds antes da partida, com incidência na derrota do Oriental por mais de três golos, tendo o live betting o mesmo padrão.
Nabais não sabe nada de apostas. Só sabe que teve de ouvir os sócios do seu clube gritarem “traidores” e “impostores” aos jogadores. Numa assembleia-geral, um referiu-lhe que neste caso imperava a presunção de culpa até se provar o contrário: todos envolvidos, ninguém é inocente. O presidente avançou com um pedido de indemnização de um milhão de euros a todos os que mancharam o nome do clube e, apesar da incredulidade de ter dois velhos jogadores da casa na lista de arguidos, só pede que se faça justiça: “Isto promove um clima de desconfiança insuportável. Hoje, quando um jogador falha um penálti, há quem questione se fez de propósito ou não. Tudo porque a sociedade apela ao facilitismo, publicita o jogo, o dinheiro fácil. Mesmo quem pode ganhar 500 a fazer o que gosta prefere fazer o que não gosta para ganhar 2000.”
Rui Dolores, de 39 anos, ex-jogador que representou, entre outros, o Boavista, o Paços de Ferreira e o Vitória de Setúbal, é outro dos arguidos do “Jogo Duplo”, suspeito de servir como intermediário nos negócios ilegais da célula malaia. No início da temporada 2014/2015, era treinador adjunto do Freamunde. Este podia ser o preâmbulo da investigação levada a cabo pela Federbet, a que o Expresso teve acesso, a uma das incidências mais escabrosas registadas nos últimos anos no universo mundial das apostas: o “jogo-fantasma” entre o Freamunde e a equipa espanhola do Ponferradina, virtualmente realizado na manhã de 4 de agosto de 2014. A partida foi anunciada no site do Freamunde, mas nunca podia ter acontecido, uma vez que os espanhóis não sabiam de nada e o clube nortenho havia jogado no dia anterior em Portimão, para a Taça da Liga. “Os jogos-fantasma são uma das formas de viciação utilizadas por grupos de crime organizado para ganhar ou lavar dinheiro”, diz um experiente corretor de apostas de uma casa com sede em Londres que preferiu o anonimato. “Podem ter ou não o envolvimento de um dos clubes em questão.” Inicialmente, suspeitou-se que um servidor ilegal tivesse introduzido o jogo no sistema, enganando as casas de apostas que disponibilizam as partidas aos seus utilizadores.
Contudo, a equipa da Federbet, que se deslocou a Portugal para investigar, chegou a uma tese diferente. “À mesma hora da partida, no campo marcado em São João de Ver, perto de Freamunde, jogaram duas equipas juvenis, com camisolas da Juventus, do Barcelona e do Real Madrid, e o resultado da partida foi o mesmo do do jogo-fantasma: 1-2”, diz Francesco Baranca. Surpreendidos pela coincidência, os especialistas quiseram saber mais: apuraram então que os jovens pertenciam a uma escola de futebol orientada pelo ex-adjunto do Freamunde Rui Dolores e que o responsável pelo campo tinha recebido 500 euros pelo aluguer. Confrontaram-no, mas ele não quis revelar mais nada. “Foi então que vimos um indivíduo a limpar o terreno e a olhar para nós. Parecia que queria dizer qualquer coisa. Discretamente, abordámo-lo, e ele disse-nos que contava tudo se lhe pagássemos umas cervejas”, diz Baranca. O funcionário do estádio relatou que lhe tinham entregue 20 euros para abrir a porta e que, na bancada, estava apenas um espectador, todo o tempo agarrado a um tablet. “Disse que estava a enviar informação sobre o jogo para a internet.” As campainhas de alarme soaram na cabeça da equipa da Federbet — para haver apostas em tempo real, as casas de jogo têm de enviar para o terreno um elemento para recolher informação sobre estatísticas e ocorrências da partida. Era tudo muito estranho. Assim, decidiram deslocar-se à sede do SC Freamunde para obter mais dados. O presidente do clube, Manuel Pacheco, não lhes levantou suspeitas, mas o mesmo não aconteceu com o diretor desportivo, Hilário Leal: “A primeira coisa que disse quando entrou na sala de reuniões foi: ‘Eu nunca apostei na vida.’ Mas, pouco depois, contou que era amigo dos Gaucci [clã italiano cujo patriarca é Lucciano Gaucci, o controverso ex-dono do Peruggia que contratou o filho de Kadhafi]”, afirma Baranca. Posteriormente, os oficiais da agência dizem ter recolhido indícios de que Hilário, tal como Dolores, era um apostador habitual. O dirigente do Freamunde defende-se: diz que não sabe nada sobre o jogo-fantasma, que nunca fez uma aposta e que os Gaucci são tão seus amigos como tantos outros italianos que conheceu durante a permanência em Peruggia. “Eu já fui ouvido duas vezes pela PJ e disse-lhes que fui sempre contra a manipulação de jogos no Freamunde, ao ponto de na altura ter recebido cartas com ameaças.” A ligação italiana não fica por aqui: o grosso de apostas no jogo que nunca existiu veio de uma faixa de terra entre Nápoles e Reggio Calabria, onde operam organizações mafiosas como a Camorra e a ’Ndrangheta. As apostas desportivas são muito usadas pelas máfias para lavagem de dinheiro — mesmo quando não conseguem obter ganhos com jogos viciados, o sistema permite-lhes diminuir as perdas abaixo dos 20%, um valor bastante apetecível nesta atividade.
Almeida Antunes, ao telefone, era presidente do Atlético quando a Anping, de Hong Kong, comprou 70% da SAD
O advogado Miguel Azevedo Brandão, atual presidente da SAD do Freamunde, diz que ainda se desconhece o que se passou em São João de Ver. “Ainda não estava no clube e, por isso, não estou a par do que aconteceu. Mas acho que a anterior direção foi chamada pela PJ para prestar depoimentos.” Azevedo Brandão tem razão: na altura em que aconteceu o incidente tinha acabado de mediar o acordo fraudulento entre Scafuro e o antigo dono do Beira-Mar, o iraniano Majid Pishyar, que chegou a acusar o português de conluio com o italiano (Scafuro utilizou a empresa Equação Troféu, com sede no endereço legal de Azevedo Brandão, para “encapotar a burla”, nas palavras de Pishyar). O advogado nega e diz-se igualmente enganado: “Era era bem falante, inteligente e vinha com uma multinacional italiana por trás. Não desconfiei. Depois, não pagou, eu não me revia naquilo e percebi que era um buraco sem fundo. Decidi sair.” Pouco tempo depois, o advogado voltou a trabalhar com investidores estrangeiros na compra de um clube português: desta feita, uma empresa argentina interessada no Freamunde. Concluído o acordo, foi convidado a assumir a gestão da SAD. “Como os dois argentinos não estavam cá a tempo inteiro e não conheciam o mercado português, optaram por me convidar para ficar e tentar fazer uma coisa em condições.” Porém, não lograram os seus objetivos: vender os jogadores argentinos colocados a rodar no clube. Entretanto, o Freamunde desceu ao terceiro escalão e os investidores querem desfazer-se do negócio. Ao contrário do que se passa em outros clubes, tudo indica que o Freamunde vai conseguir reaver o controlo da SAD. “Os clubes portugueses são apetecíveis, porque estão mais ou menos bem preparados e são baratos. O investimento estrangeiro é bem-vindo mas tem de ser regulado, tem de haver cuidado por parte das instâncias, saber de onde vem o dinheiro, as apostas e ilegalidades que possam surgir”, diz Azevedo Brandão, que liderou pessoalmente dois negócios ruinosos.
Os tentáculos deste gigantesco polvo das apostas chega a todo o lado e não dá sinais de fraqueza. O relatório de 2016/2017 da Federbet, que vai ser divulgado somente em setembro, sinaliza cerca de 500 jogos no mundo, cinco dos quais em Portugal: dois na Primeira Liga, o Feirense-Rio Ave (2-1) e o Paços de Ferreira-Feirense (0-1), e três na segunda, cujos detalhes não foram divulgados. A imprensa veiculou várias teorias sobre a suspensão de apostas nas duas partidas da Liga NOS: desde a jogada de 100 mil euros de um chinês na Póvoa de Varzim até ao registo de 50 mil euros no mesmo NIF em Santa Maria da Feira, passando por uma decisão unilateral da Santa Casa da Misericórdia, tutelar do Placard, apenas pelo alto risco financeiro. A Liga encarregou-se de descobrir o que se passou, mas o facto de a mesma equipa, o Feirense, estar envolvida nos dois incidentes levantou fumo para os lados de Santa Maria da Feira. Num comunicado oficial após a vitória contra o Paços de Ferreira, a SAD declarou: “Toda esta situação, além de voltar a colocar em causa o bom nome do futebol português, lançou dúvidas e suspeição de forma irresponsável sobre duas instituições de prestígio no panorama desportivo nacional [. ]. Em comum nas duas situações apenas dois aspetos — o envolvimento do nome do CD Feirense Futebol SAD e a insistência em apostas na vitória do clube de Santa Maria da Feira. O segundo aspeto, por si só, seria suficiente para confirmar o total alheamento dos elementos afetos a esta sociedade desportiva de toda e qualquer eventual polémica.” Baranca diz que não é bem assim: “Não querendo acusar ninguém, há inúmeros casos de equipas que compram outras e depois informam as redes de apostadores. É preciso investigar para afastar a suspeição.” O principal investidor do Feirense, o nigeriano Kunle Soname, é um entendido no assunto: fundou a Bet9ja, o equivalente nigeriano do Placard, que é um tremendo sucesso no país africano. Jorge Gonçalves, presidente do Conselho de Administração, diz que o tema não preocupa o clube: “Estamos de consciência tranquila, nem sequer temos um advogado a tratar disso. A Liga tomou conta das ocorrências e está a investigar.”
Não é nas divisões principais que o fenómeno é mais preocupante, mas sim nas secundárias, profundamente vulneráveis. Progressivamente, o espectro das apostas chega até às camadas jovens: é possível realizar apostas em partidas de sub-15. No futuro, talvez chegue às escolinhas e até aos videojogos, uma vez que já há companhias de apostas a posicionarem-se em Malta para se dedicarem às apostas em torneios da FIFA. Preso no meio desta teia, Ricardo Delgado pensa em refundar o Atlético. Em último caso, um novo nome, uma nova vida. “Há duas semanas, fui almoçar com o ‘Bruce’ e perguntei-lhe quanto queria pelos 70%, para nos vermos livres dele. ‘Um milhão’, respondeu. Afundou o clube, desceu-o duas divisões, manchou-lhe o nome e pede quase dez vezes mais do que o preço de compra.” Mesmo que o Atlético nasça outra vez, não fica a salvo de novos esquemas de manipulação. Ninguém está. Wilson Raj Perumal, o cabecilha da máfia das apostas, já disse mesmo que “o futebol arrisca-se a tornar-se uma espécie de wrestling, com tudo encenado”. Talvez seja um exagero, mas mais vale prevenir, porque esta realidade não vai parar de um dia para o outro. Muitos mais jogos serão viciados. Vai uma aposta?
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O que é escola digital e por que apostar na ideia?
Quem atua em instituição de ensino sabe o potencial que esse tipo de estabelecimento tem de gerar papel. Seja para o cumprimento de obrigações legais, seja para a realização de procedimentos administrativos rotineiros, o número de documentos produzidos no ambiente acadêmico pode crescer exponencialmente com o passar do tempo, o que tende a ser um problema. Nesse cenário, uma solução eficiente e viável é adoção de ferramentas e processos da escola digital.
Tendo isso em vista, neste post, vamos explicar o que é a escola digital e por que vale a pena investir na aquisição e implantação de metodologias, dispositivos e sistemas relacionados a tal conceito. Também mostraremos como a operacionalização dessa ideia simplifica de forma significativa a efetuação de procedimentos administrativos rotineiros e quais as principais vantagens de digitalizar processos na instituição escolar. Continue a leitura e fique inteirado!
O que é escola digital
Escola digital é um conceito organizacional cuja base é o desenvolvimento de inovações tecnológicas que caracteriza a sociedade contemporânea. Trata-se da ideia de que, na atualidade, a utilização de ferramentas digitais e de sistemas informatizados são fundamentais para o funcionamento eficiente de uma instituição de ensino. Assim, o uso de tecnologias é muito importante tanto para a implementação de atividades pedagógicas quanto para a gestão de processos administrativos.
A transformação digital impacta todos os segmentos sociais, influenciando, ou até mesmo direcionando, as formas como as pessoas interagem entre si e com o mundo. Redes sociais, sites de vendas de produtos e serviços, aplicativos de transporte coletivo e serviços bancários online são alguns dos exemplos comuns de como a tecnologia se tornou inseparável das práticas cotidianas dos mais diferentes tipos e com variadas finalidades.
Na área educacional, isso não é diferente, como é possível perceber, por exemplo, em razão do advento da universidade digital, em que o ensino superior é praticado à distância, por meio de dispositivos virtuais. No que se refere aos procedimentos administrativos realizados na escola, recursos tecnológicos podem ser utilizados para a realização das mais variadas atividades, como matrículas, rematrículas, criação e alimentação de cadastro de aluno, emissão de declaração e organização de agenda do estudante.
Uma instituição de ensino que utiliza metodologias e ferramentas da escola digital tem como objetivo tornar eletrônicos e virtuais a maioria das tarefas administrativas, o que, consequentemente, leva à otimização dos processos. Com isso, o estabelecimento acompanha o desenvolvimento tecnológico e, ao mesmo tempo, melhora a gestão dos seus documentos, que, em formato digital, ficam mais seguros, uma vez que estão protegidos de extravios e de danos.
As vantagens de digitalizar processos na escola
Um dos pilares para a operacionalização do conceito de escola digital é a digitalização de processos, que consiste em um conjunto de procedimentos essencial para organizar e tornar mais eficiente a gestão administrativa efetuada pela instituição de ensino. A seguir, vamos mostrar as seis principais vantagens de fazer a automação de processos. Não deixe de conferir!
Automação de tarefas
O benefício mais perceptível da digitalização de processos é a automação de tarefas. Operações simples, mas que demandam o investimento significativo de tempo dos profissionais para que sejam realizadas, podem ser corretamente feitas por dispositivos automáticos mediante programação prévia de comandos. Também as tarefas de maior complexidade, como o cadastro de alunos, professores e disciplinas em diários, são passíveis de automação, por meio de sistemas informatizados.
A partir da automação de tarefas, é possível programar o envio automático de e-mails com lembrete de reuniões de pais, da necessidade de fazer rematrícula ou da realização de algum evento, por exemplo. Com o devido desenvolvimento de software especializado, o site da escola pode ser utilizado pelos responsáveis pelos alunos para efetuar as matrículas dos estudantes, e, pelos funcionários, para emitir históricos, declarações e boletins.
É possível automatizar toda a rotina de matrícula da sua instituição, permitindo que os pais dos alunos assinem a matrícula e rematrícula online via um clique em um e-mail. Diversas instituições estão trocando a matrícula em papel pela assinatura eletrônica da DocuSifg, entre em contato conosco e saiba mais.
Geração de economia
O trabalho com papel gera gastos excessivos, já que, além da necessidade de aquisição desse tipo de material, requer a compra de tintas para impressões e cópias, assim como a manutenção da impressora. É também preciso haver pastas e armários para efetuar o armazenamento dos arquivos. Em uma escola, os custos podem ser multiplicados, uma vez que há a demanda de produção de documentos de diferentes tipos para alunos, pais e profissionais da instituição.
Com a digitalização de processos, os arquivos passam a ser eletrônicos, podendo ser armazenados e compartilhados por meio de mídias físicas ou em nuvem. A utilização da assinatura eletrônica nesses documentos atribui validade e autenticidade a eles, o que faz com que possam ser produzidos com variadas finalidades e atribuídos para diferentes destinatários. Além disso é possível usar a assinatura eletrônica para a contratação dos funcionários e professores, eliminando todos aqueles documentos que precisam ser assinados e guardados pela instituição.
Facilidade na localização de arquivos
Com sistemas digitais integrados, os arquivos são localizados com eficiência, uma vez que podem ser pesquisados via buscadores a partir de palavras-chave que indicam o nome do documento, o seu local de armazenamento ou até mesmo parte do seu conteúdo. O procedimento de busca se torna rápido e simples, otimizando o arquivamento.
Aumento da produtividade
A digitalização de processos contribui para que os profissionais da escola sejam mais produtivos. Ela possibilita aos colaboradores otimizarem o seu trabalho cotidiano, de modo a desenvolverem atividades menos repetitivas e cansativas, as quais passam a ser feitas por dispositivos e sistemas automáticos, cuja possibilidade de cometer erros é praticamente nula. Portanto, os funcionários podem se dedicar à execução de tarefas mais interessantes e de maior relevância para a instituição de ensino.
Melhor aproveitamento do espaço físico da secretaria
Por não requerer o uso de armários e estantes para armazenarem os documentos que devem ficar guardados na escola, a digitalização de processos permite que o espaço físico da secretaria seja mais bem aproveitado. Assim, evita-se o acúmulo de pilhas de papel, deixando o local mais limpo, arejado, organizado e livre de poeira.
Para serem capazes de acompanhar as inovações tecnológicas e melhorarem os seus processos de organização administrativa, é muito importante que as instituições de ensino adotem metodologias e recursos em conformidade à ideia de escola digital. Essa implantação propicia maior comodidade e produtividade para os profissionais, além de conferir mais segurança aos documentos, otimizar o espaço físico da secretaria, facilitar a busca por arquivos e gerar economia financeira.
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Programa Escola Azul chega às 250 escolas parceiras
A Escola Azul é um programa de Literacia do Oceano promovido pela Direção-Geral de Política do Mar que nasceu em 2017, e que procura junto das escolas portuguesas criar uma comunidade de parceiros ligados em prol do Oceano.
Ao fim de quatro anos de funcionamento, o programa atinge um marco importante ao chegar aos 36 mil participantes em 250 escolas espalhadas pelo país.
Ricardo Serrão Santos, Ministro do Mar, congratula o sucesso da Escola Azul: “Os jovens sentem cada vez mais o apelo e a urgência da proteção do ambiente marinho. Acredito firmemente que o programa Escola Azul contribuiu para essa maior consciência de que, sem um oceano saudável, estaremos a hipotecar o futuro da nossa passagem por este Planeta, onde evoluímos e prosperámos. Parabéns às comunidades escolares das 250 escolas azuis, por fortalecerem o conhecimento e os laços que nos unem ao Oceano”.
O programa está inscrito na Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030 e segue na sua estratégia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas número 4 “Educação de Qualidade”, número 14 “Proteger a Vida Marinha” e número 17 “Parcerias para a Implementação dos Objetivos”. Este tem tido igualmente um notável reconhecimento internacional, tendo sido inspiração para outras iniciativas europeias e internacionais, e recebido uma distinção pela UNESCO como um caso de sucesso de implementação de Literacia do Oceano.
Raquel Costa, coordenadora do Escola Azul, afirma “O grande sucesso é termos conseguido que a Escola Azul evoluísse para funcionar como uma comunidade que engloba professores, alunos, parceiros e municípios. Este número representa uma consolidação do programa com uma comunidade esta que está extraordinariamente empenhada em dar resposta a todos os desafios que lançamos, mesmo em contextos complexos como os que temos vivido. O programa tem superado todas as nossas expectativas. Por vezes, são as próprias escolas que nos desafiam e isso é fantástico”.