Jogar no placard
A equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal joga, este sábado, em casa do FC Azeméis em jogo da 22.ª jornada da Liga Placard.
Erick Mendonça não espera facilidades, diante do 12.º classificado do Campeonato Nacional, admitindo que esta fase da prova é complicada.
“Quase não temos tempo para treinar porque jogamos à quarta-feira e ao sábado, por isso temos de repousar bem. Sabemos que o jogo será mais difícil por causa da condição física, mas vamos, como sempre, à procura de um resultado positivo”.
“Sabemos que somos favoritos, e quem joga no Sporting CP não pode pensar de outra maneira, mas também temos consciência de que jogar fora acarreta outras dificuldades, apesar de não existir público devido à pandemia”, referiu o jogador Leonino, alertando ainda para a motivação extra das equipas que jogam frente ao Leões.
“É sempre assim, por isso temos de correr mais do que eles”, disse Erick Mendonça.
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O ComUM é um jornal online universitário exclusivamente feito por alunos. Além da produção noticiosa diária, é um projeto que pretende ajudar na formação dos estudantes no seu percurso académico. Um projeto que quer mostrar o que de melhor se vai fazendo no curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho.
Jogar no placard
O futsal do Sporting defronta, este sábado, 20 de fevereiro, pelas 17h00, o FK Chrudim (República Checa). Na antevisão ao jogo a contar para os oitavos de final da UEFA Futsal Champions League, Nuno Dias disse esperar um adversário muito forte, mas considerou que os leões são favoritos e têm o objetivo de claro de seguir em frente na prova.
“É um jogo contra uma equipa forte e experiente, que está habituada a ganhar e que tem bons jogadores, desde internacionais checos até jogadores brasileiros de qualidade. São um conjunto muito forte fisicamente e intenso, por isso espero um jogo muito complicado, mas temos a intenção clara de marcar presença na final eight”, começou por analisar Nuno Dias.
O técnico verde e branco abordou o facto de os checos ainda não terem perdido na presente temporada: “É uma equipa intensa, que gosta de jogar para a frente e é organizada na bola parada. Têm muitas coisas parecidas com o nosso jogo. Nós vamos ter as nossas armas, fizemos a nossa análise e vamos estar preparados. Não mudamos o nosso modelo de jogo, somos fiéis ao nosso jogo, mas há pormenores a ajustar em função daquilo que o adversário faz”.
Ovarense Basquetebol Feminino: quando jogar em casa é o «CABo dos trabalhos»
Por AVfm em 14/01/2019
Se jogar dentro de portas traz vantagens, essa é uma máxima que está fora de moda na equipa feminina da AD Ovarense Basquetebol. As comandadas de Jorge Maia têm protagonizado uma Liga Feminina onde o registo caseiro se fixa em apenas uma vitória, longe das quatro já conseguidas a atuar como visitantes.
No passado sábado, em nova oportunidade para ser feliz na Arena de Ovar, a Ovarense não conseguiu ultrapassar as insulares do CAB Madeira e saiu vergada com um 50-62 no marcador. Assim, e mesmo que perante um adversário contra quem as alvinegras tinham sido felizes a jogar fora (vitória de 80-74 no Funchal), a sorte voltou a ser matreira e – em particular – o 4º período acabou por ser o responsável pelo desfecho negativo.
O jogo foi de incerteza durante quase todos os momentos, embora a Ovarense tenha estado mais tempo com o controlo do placard. Apesar de ter entrado a frio com um 0-5 a seu desfavor, a equipa vareira até soube dar a volta ao texto inicial e terminou os primeiros 10 minutos de jogo a vencer confortavelmente por 16-9.
No entanto, quem analisasse a partida percebia que o CAB Madeira seria um problema constante ao longo do encontro. Bem apetrechado de valores individuais, o conjunto orientado por Carlos Sousa trouxe uma estratégia defensiva que pretendia amarrar as referências atacantes da Ovarense, principalmente Erika Williams. Essa missão não teve nota máxima na primeira parte (o parcial registava 29-27 ao intervalo), mas resurgiu oleada na etapa complementar.
Portanto, a partida foi paulatinamente fugindo ao controlo da Ovarense à medida que o relógio avançava. E, quando se esperava que a equipa respondesse na sua melhor perfomance mental e técnica, as atletas vareiras quebraram com a pressão do momento. Aliando-se também a algumas benesses da equipa de arbitragem liderada por Rafael Gonçalves, o CAB foi escalando na pontuação e ultrapassou a Ovarense durante o 4º período.
Essa foi, de facto, a fase mais cinzenta da exibição da ADO. A equipa atingiu a quinta falta muito cedo e, vendo-se a perder e com necessidade de ser mais agressiva na pressão pela posse de bola, criou um efeito de bola de neve nas faltas cometidas e foi dando tiros nos próprios pés até ser impossível retaliar.
Para juntar ao ramalhete, a intranquilidade na hora de atacar tornou-se por demais evidente e o último quarto de jogo gerou apenas 8 pontos para a contagem final dos números da Ovarense.
O jogo terminou com um enganador 50-62. Um resultado que não espelha o equilíbrio que se viu dentro da quadra.
Pedro Silva foi o repórter da Rádio AVfm na Arena de Ovar. Ouça as declarações dos técnicos da partida:
FICHA DE JOGO AD Ovarense x CAB Madeira Liga Feminina – 14ª Jornada
AD Ovarense: Ana Raimundo, Gabriela Raimundo, Sofia Pinheiro, Tamára Santos, Erika Williams
Jogaram ainda: Maria Silva, Bárbara Calvinho, Liliana Fernandes
Suplentes não utilizadas: Magda Leitão, Ana Amaral, Helena Santos
Treinador: Jorge Maia
CAB Madeira: Catarina Caldeira, Chelsea Welch, Chelsy Gonçalves, Lamandolin Coleman, Carolina Escórcio
Jogaram ainda: Cíntia França, Maria Gonçalves, Ana Henriques
Suplentes não utilizadas: Ana Sousa, Fátima Figueira, Beatriz Pereira
Treinador: Carlos Sousa
Árbitro: Rafael Gonçalves
Auxiliar: Frederico Maia
Resultado final: 50-62
Parciais: 16-9; 29-27; 42-39; 50-62
MVP Rádio AVfm: Chelsea Welch (CAB Madeira)
Se olharmos apenas à estatística geral do encontro, Chelsea Welch nem foi a mais impressionante: Coleman ou Escórcio do lado do CAB e Erika Williams do lado da Ovarense também têm números bastante interessantes. No entanto, para além dos 13 pontos, 12 ressaltos e 3 roubos de bola, jogar num estilo que arrasta marcações para si faz dela uma jogadora imprescindível na organização do CAB e traz ao de cima o melhor de outras atletas da equipa. O facto de Welch ter sido a jogadora em campo que mais faltas sofreu (8) ao longo do encontro não é por acaso.
