Ligas com mais empates
Rompiendo las viejas membranas de la enseñanza imperante hasta el siglo XX, las nuevas (r)evoluciones de contenidos y fórmulas, como lo fuera el EEES (o Plan Bolonia) o las TIC, suponen la respuesta a esas actualizadas necesidades docentes y curriculares. Las Humanidades, las Artes, las Ciencias sociales y la Docencia se reescriben, hibridando, gracias a los nuevos lenguajes y herramientas, contenidos otrora lejanos. La nueva Academia es poliédrica, ínter y multi disciplinar, dialógica y colaborativa. En este estado de cosas la colección Herramientas universitarias se erige como atalaya para agrupar bajo su égida al más amplio conjunto de autores internacionales que iluminen, con sus investigaciones, la panoplia de contenidos que conforman el mundo científico donde nace el futuro.
La calidad intelectual queda refrendada mediante la rigurosa implantación del habitual proceso garante, basado en la revisión o arbitraje por pares ciegos (peer review) de estos capítulos, sin renunciar a la más antigua tradición universitaria que obliga al opositor de lo publicado, a soportar el peso de la prueba. Este doble modelo de evaluación, a priori y a posteriori, garantiza la calidad del contenido de los textos de esta colección. Pertenecer a la Academia, y en ello radica orgullosamente su valía, supone que todos sus miembros responden a una ambición irrenunciable: mostrar que el conjunto de sus trabajos conforma la vanguardia científica internacional.
El texto que aquí se presenta está auspiciado por el Fórum Internacional de Comunicación y Relaciones Públicas (Fórum XXI), la Sociedad Española de Estudios de la Comunicación Iberoamericana (SEECI), la Asociación cultural Historia de los Sistemas Informativos y el Grupo Complutense (nº 931.791) de Investigación en Comunicación Concilium.
Ligas com Mais Golos na Europa

Apostar no numero de golos que uma equipa marca, é um mercado de apostas desportivas muito apetecível. Deve-se analisar alguns fatores específicos de cada equipa (momento de forma, jogadores castigados e lesionados, entre outros) mas também é importante saber a tendência de cada campeonato. Para facilitar compilamos a média de golos nas principais ligas da Europa. Relembrar que se apostas em mais 2,5 golos, nesse jogo tem de haver no mínimo 3 golos para vencer a aposta.
10- Liga Russa

Média de Golos: 1,90 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 31 jogos (32%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 65 jogos (68%)
9- Segunda Liga Portuguesa

Média de Golos: 2,29 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 65 jogos (45%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 78 jogos (55%)
8- Liga Portuguesa

Média de Golos: 2,36 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 33 jogos (41%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 48 jogos (59%)
7- Liga Turca

Média de Golos: 2,44 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 35 jogos (43%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 46 jogos (57%)
6- Liga Francesa
Média de Golos: 2,47 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 48 jogos (44%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 62 jogos (56%)
5- Liga Inglesa
Média de Golos: 2,7 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 50 jogos (50%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 50 jogos (50%)
4- Liga Holandesa
Média de Golos: 2,71 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 50 jogos (51%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 49 jogos (49%)
3- Liga Italiana
Média de Golos: 2,71 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 61 jogos (56%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 48 jogos (44%)
2- Liga Alemã
Média de Golos: 2,77 golos por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 46 jogos (57%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 35 jogos (43%)
1- Liga Espanhola
Média de Golos: 3,07 por jogo.
Nº de jogos com Mais de 2,5 Golos: 59 jogos (59%)
Nº de jogos com Menos de 2,5 Golos: 41 jogos (41%)
Em Resumo: Este top das ligas da Europa com mais golos, mas tens de ter sempre a atenção que pode haver surpresas. Tradicionalmente, quando se pensa na Serie A, imagina-se imediatamente boas defesas e jogos com poucos golos, o que não se tem verificado nos últimos tempos.
A Liga Russa que ocupa o ultimo lugar consegue mesmo ter uma média bem mais inferior que a liga no seguinte posto. Apenas 1,90 golos por jogo, o que constitui uma boa aposta para o mercado de Menos 2,5 golos. Com a exclusão das equipas com melhores ataques e piores defesas do campeonato Russo, a aposta fica com uma enorme segurança.
Outro mito que também começa a cair é o facto da Segunda Liga ter normalmente muitos golos, o que não se tem verificado até agora.
QUAIS SÃO AS LIGAS DE FUTEBOL MAIS COMPETITIVAS DO MUNDO?
No blog de hoje vamos analisar em detalhe as três ligas de futebol mais competitivas de todo o mundo. Não nos equivoquemos e pensemos nas melhores ligas de futebol do mundo como Série A, LA Liga ou a Premier League, onde já existe quase sempre um lote preconcebido de candidatos ao título. Hoje falamos apenas daquelas ligas que são consideradas as mais competitivas por não existir um padrão de vencedores correto cujo o qual podemos seguir.
O futebol actualmente é feito de conquistas. Todos nós sabemos que o desporto nasceu inicialmente com um carácter mais lúdico, mas com o passar do anos e com a facilidade com que o desporto aumentou a sua popularidade, foi apenas normal começar a existir um maior investimento no desporto assim também como um seguimento mais acérrimo por partes dos meios de comunicação social. Actualmente medimos a grandeza de um clube de futebol pelos títulos que conquista, e como tal as próprias competições que são organizadas pelas Federações de futebol locais e internacionais assumem um papel fundamental no futebol.
Os campeonatos e as taças são o objecto de desejo de todos os clubes de futebol. Esteja um clube em que divisão seja, o objectivo será e deve ser sempre ganhar, e ganhar. Como tal em muitos casos as vezes são realizados investimentos milionários para atingir certos e determinados objectivos, seja para subir de divisão, ou até mesmo para ganhar aquele título que já foge há imensos anos. Assim é apenas normal deduzir que exista uma ou outra liga/competição de futebol que seja extremamente competitiva devido à igualdade apresentada por todos os clubes que nela participem. Existem actualmente aquelas três ligas que todos nós sabemos que fazem um top das melhores ligas do mundo, mas no entanto nessas três ligas existe um factor comum entre elas, que é do que apesar de que sejam extremamente difíceis e também competitivas, quase sempre poderíamos apostar por um vencedor dentro de um lote de quatro ou cinco equipas.
No entanto hoje estamos aqui para falar das três ligas de futebol mais competitivas do mundo, aquelas onde é impossível prever o vencedor, seja devido à grande igualdade que existe entre as equipas em aspectos como: salários, qualidade do plantel ou estrutura profissional do clube, ou também devido à quantidade excessiva de jogos, o que faz com que seja impossível a um clube manter a sua boa forma.
EFL Championship
O futebol nasceu em Inglaterra há mais de 100 anos e actualmente a Premier League é considerada uma das melhores e mais difíceis ligas de futebol no mundo, já que o lote de vencedores da principal divisão do país é quase sempre conhecido ou o mesmo, salvo alguma excepção mais rara. No entanto quando já falamos do nível 2 da pirâmide do futebol inglês, o EFL Championship, constatamos que estamos a falar da liga mais competitiva de futebol do planeta. Uma liga composta por 24 equipas e jogada a duas voltas e num total de 46 jogos, fazendo desta liga uma competição muito larga e dura até para a melhor das equipas a nível mundial. As duas primeiras posições dão o acesso direto à tão ansiada Premier League, e entre os clubes que fiquem entre a 3º e 6º posição é disputado um playoff a eliminar, onde a final desse jogo é disputada no Estádio de Wembley para consagrar o vencedor e a sua consequente ascensão a Premier League num estádio histórico para o futebol inglês.
Para que possamos entender a potencialidade desta liga e a sua extrema dificuldade, vejamos por exemplo os números de audiência a nível de espectadores: Em 2004/05 a EFL Championship apresentou um total de público de quase 9,8 milhões (números confirmados), números estes que a colocam como a segunda divisão com mais espectadores do planeta e a décima liga de futebol mundial com a melhor média de espectadores nos seus estádios. Quando falamos de presenças de clubes e também dos seus vencedores, talvez seja estranho para alguns de vocês saber que clubes como o todo poderoso Manchester United já passou por aqui, assim como o Aston Villa, clubes históricos no Reino Unido e ambos com conquistas europeias no seu palmarés. Actualmente jogam nesta liga clubes como Leeds United, Nottingham Forest, Blackburn Rovers ou Derby County, todos históricos do futebol inglês e antigos vencedores da antiga First Divison (actual Premier League).
LaLiga SmartBank
A 2º divisão Espanhola, conhecida actualmente por LaLiga SmartBank por questões de patrocínio é também oficialmente reconhecida pela FIFA como Campeonato Nacional de Liga de Segunda División. Teve a sua primeira edição na temporada 1928/29 e desde de 1984 que é organizada pela LFP. De todos os seus vencedores, existe um que salta mais à vista que é o Real Murcia, que conta com 9 conquistas no seu total, talvez fruto dessas oscilações entre a primeira divisão e a segunda divisão. Apenas normal já que estamos a falar da liga mais poderosa do mundo (LaLiga) e de uma das ligas mais competitivas do mundo (Laliga SmartBank). Inicialmente dividida em 2 grupos, é no formato actual que podemos constatar que esta competição assume a sua forma mais díficil, já que estamos a falar de 22 equipas e de um total 42 jogos, o que faz desta liga uma competição extremamente dura devido à carga de jogos e também devido ao número elevado de equipas que se apresentam como candidatas à subida.
Funcionando de igual modo como o EFL Championship, esta competição consagra o 1º e 2º posto com a subida direta à principal divisão de Espanha, enquanto que as equipas colocadas entre a 3ª e a 6ª posição jogam entre si num sistema de playoff para decidir quem fica com a última vaga. Para que possa entender a dimensão da dificuldade que se pode encontrar um clube ao participar nesta competição, vejamos alguns dos históricos clubes espanhóis que já disputaram esta liga: Atlético de Madrid, Español de Barcelona, Valencia CF, Deportivo de la Coruña, Cádiz, Sevilla e Bétis. Em jeito de curiosidade os únicos clubes da actual primeira divisão que nunca participaram nesta competição são: Real Madrid CF, FC Barcelona e Athletic Club de Bilbao.
Brasileirão - Série A
Actualmente no Brasil existe um sem número de competições disputadas anualmente. Entre ligas e taças, é possível ver clubes de todos os estados brasileiros disputando o seu lugar ao sol, o seu lugar na história de um país que vive, respira,sente e ama o futebol. Apenas organizadas pela CBF, existe um total de 203 competições disputadas de maneira oficial, sendo que a principal é o Brasileirão - Série A, a principal divisão do campeonado brasileiro de futebol. Um campeonato que teve a sua origem em 1959 e que foi vencido sobre o nome de Taça Brasil e ganha pelo Bahia. Depois de vários formatos, regulamentos e até nomes, o atual campeonato brasileiro de futebol chega até nós num formato de disputa semelhante ao que vemos na Europa. Um sistema de pontos corridos, onde 20 equipas disputam o título em 2 voltas, o que faz um total de 38 jogos. Um campeonato extremamente duro, complexo e muito díficil de prever devido aos picos de formas que as equipas sofrem ao longo da competição. Muitos culpam esses picos de forma devido à sangria sem parar de jogadores brasileiros para todos os cantos do futebol mundial. Tomemos a última edição como exemplo, onde o Flamengo de Jorge Jesus tinha diversos pontos em atraso para o líder, e acabou ganhando com pontos de vantagem no final.
Para que se possa perceber a imensidão de talento e também a dificuldade que existe para ganhar o Brasileirão, vejamos toda a sua história a nível de títulos. O campeonato brasileiro ao longo da sua história consagrou 17 clubes, sendo o Palmeiras o clube que mais vezes foi campeão, com 10 títulos, seguido do Santos com 8 conquistas, Corinthians com 7 e São Paulo com 6. O Flamengo clube histórico a nível mundial e conhecido por ser o clube do Zico e do mítico estádio Maracanã apenas agora em 2019 conquistou o seu 5 título, logo depois vem o Cruzeiro, Vasco da Gama e Fluminense com 4 conquistas cada um. O Internacional tem 3 conquistas, enquanto que o seu grande rival de Porto-Alegre, o Grêmio, o Botafogo e o Bahia vem logo depois com 2 conquistas cada um. Com 1 título apenas fechamos esta lista com o Atletico Mineiro, o Guarani, o Atletico Paranaense, o Coritiba e o Sport Recife.
[Entrevista] A Liga, o quarteto que está dominando o país
De Floripa para o Brasil (e para o mundo), A Liga, quarteto iniciado em 2011 pelos mascarados Peterson Ungaretti, Victor Guerreiro, Eduardo Cintra e Leopoldo Meira vem dominando cada vez mais o país. Com sets incríveis e performances melhores ainda, o projeto vem demonstrando o motivo pelo qual é um dos melhores do Brasil. Confira nossa entrevista exclusiva com os caras:
Como que surgiu a ideia de montar o quarteto e o porque das máscaras nos shows?
A Liga surgiu a partir de uma brincadeira em um club onde os 4 DJs residiam. Juntando música, interação com o público e bebida, acabou surgindo o projeto. Basicamente dois integrantes tocam e dois interagem com o público, tanto com coreografias como dando bebida pra galera. Isso acabou unindo os principais componentes de uma festa, criando uma energia diferenciada na cabine, que agradou o público presente e inclusive contratantes. As máscaras foram componentes essenciais para o sucesso do projeto. Demonstrando realmente uma brincadeira, uma fantasia, quebrou um pouco a barreira de contato com o público, criou uma intimidade e energia que nem nós esperávamos.
Para vocês, qual foi a maior dificuldade na carreira de DJs?
A maior dificuldade do grupo foi o preconceito dos outros DJs, foi bem difícil a aceitação e o respeito. Mas com o tempo nós fomos conquistando esse espaço, demonstrando principalmente conteúdo musical. Hoje 80% do nosso set são edits, mashups e músicas próprias.
O que inspira vocês a seguirem na carreira?
O que nos inspira é, sem dúvidas, a energia do público que nos acompanha. Inclusive já temos mais de 8 fãs tatuados com a logo do grupo, isso pra gente é insano.
O que vocês acham que poderia melhorar na cena da música eletrônica brasileira?
Na verdade o que a gente acha que deveria acontecer já está acontecendo. Os DJs e produtores nacionais estão sendo muito bem valorizados não só pelo publico como pelos contratantes. Hoje a gente vê muitos brasileiros lotando clubs muito mais até que DJs gringos renomados. Isso mostra a força que a cena brasileira atual está. Além do surgimento de muitos festivais importantes dentro do Brasil, isso prova que estamos fortes e sendo valorizados.
Qual foi a apresentação que vocês consideram aquela que revelou A Liga para o público?
Tivemos muitas apresentações legais, dentre elas o Kaballah, as apresentações na Green Valley, o próprio Reveillon da Green Valley, Rock in Rio, fizemos também a abertura da turnê da Milley Cyrus em SP e RJ. Cada uma teve uma peculiaridade que fez com que se tornasse muito importante na nossa trajetória. Difícil escolher uma, todas foram muito importantes pra estarmos onde estamos.
Como vocês definiriam o som tocado por vocês?
Nosso som é um som comercial, mas muito característico. Pegamos músicas de rádio, hits e criamos nossas versões mais pesadas, indo hoje em dia do EDM até um pouco para o Trap e Dubstep. Além de misturar o Hip Hop, Rock e volta e meia tocar algum clássico da música eletrônica, mas sempre uma versão nossa.
O que vocês esperam para o futuro dA Liga? Possuem algum sonho ainda não realizado?
As coisas com A Liga aconteceram muito mais rápido do que imaginávamos. Por se tratar de uma brincadeira no início, a gente não almejava o sucesso. Foi tudo acontecendo naturalmente, fomos vivendo cada momento, valorizando cada conquista e quando demos conta onde estávamos tudo isso já estava acontecendo.
Hoje vocês tocam em vários clubs ao redor do país e o sucesso do quarteto é inegável. Qual a dica que vocês dariam para quem sonha se tornar um grande DJ?
O conselho que a gente dá é que todos toquem por prazer, façam realmente o que gostam. Toquem o som que gostam e sempre se divirtam. Não faça nada por moda, esse acaba sendo nosso principal diferencial. Sermos autênticos e ter personalidade forte sempre foi uma característica da Liga. E claro, nunca parar de evoluir, de estudar, de correr atrás de fazer suas músicas. Sempre envolvendo conteúdo musical.
As melhores ligas de futebol da Europa
A temporada do futebol europeu está a poucos dias de seu início, e a bola vai rolar em alguns dos principais campeonatos do mundo. Mas, quais são as ligas mais difíceis do velho continente? Quais são os campeonatos onde são marcados mais gols? Onde a bola rola mais? Confira uma breve análise a seguir.
Análise de desempenho
Não é fácil definir as melhores ligas de futebol da Europa, e as conclusões geralmente trazem polêmicas e opiniões divergentes. Nesta análise, foram adotados alguns critérios baseados em dados estatísticos das últimas temporadas para chegar a uma conclusão. Será que os dados refletem o futebol apresentado e o senso comum do que é um bom campeonato? Vamos conferir.
1. Média de gols por partida
Futebol é bola na rede, e pode-se dizer que um bom campeonato é aquele em que se façam mais gols. O objetivo do futebol é marcar gols, então, veja a tabela a seguir:
Temporada | Premier League | Bundesliga | La Liga | Série A | Ligue 1 |
18/19 | 2.82 | 3.18 | 2.59 | 2.68 | 2.56 |
17/18 | 2.68 | 2.79 | 2.69 | 2.68 | 2.72 |
16/17 | 2.80 | 2.87 | 2.94 | 2.96 | 2.61 |
MÉDIA | 2.77 | 2.95 | 2.74 | 2.77 | 2.63 |
De acordo com os dados estatísticos das últimas três temporadas, o maior número de gols acontece na Alemanha, enquanto na França a rede balança menos, em média. O meio de tabela aqui é bem equilibrado, com uma diferença de 0.03 gols por partida separando a Espanha de Inglaterra e Itália.
2. Média de faltas por partida
Um jogo bem disputado é um em que a bola rola, e sinceramente, ninguém gosta de ver um jogo faltoso, apesar de que alguns técnicos e analistas irão discordar, com o argumento que faltas são partes da estratégia do jogo, e que são necessárias para não sofrer certos gols. Aqui, não gostamos de falta.
Temporada | Premier League | Bundesliga | La Liga | Série A | Ligue 1 |
18/19 | 20 | 22 | 27 | 26 | 26 |
17/18 | 21 | 27 | 28 | 26 | 26 |
16/17 | 22 | 29 | 28 | 28 | 25 |
MÉDIA | 21 | 26 | 28 | 27 | 26 |
A liga inglesa leva vantagem aqui, com a menor média de faltas por partida, sendo que a liga espanhola é a mais faltosa, ultrapassando a italiana, que sempre foi conhecida por ser uma liga uma tanto quanto… vigorosa.
3. Elencos estrelados
É justo que um campeonato forte tenha os melhores jogadores. Mas como definir quais são esses jogadores? Uma liga com elencos estrelados como os de Barcelona e Real Madrid (que podem até ser considerados os dois melhores times do mundo por muitos), cercados por times menores, faz disso um bom campeonato? Aqui, não. Portanto, o critério utilizado foi o de quais ligas cederam mais jogadores de seus clubes participantes às seleções para a última Copa do Mundo, o que pode ser controverso, mas é sim, mais justo.
Campeonato | Jogadores cedidos por clubes para a Copa de 2018 |
Premier League | 108 |
Bundesliga | 62 |
La Liga | 78 |
Série A | 58 |
Ligue 1 | 47 |
A Premier League é dominante nesse quesito, com larga vantagem para a La Liga, e conta com um abismo de distância em comparação aos números da Ligue 1, última colocada.
Definições finais
Com uma ideia definida com bases nas estatísticas apresentadas, aliadas a opinião sobre os estilos de jogo de cada liga, e o nível geral dos clubes de cada uma, a ordem das melhores ligas de futebol da Europa é a seguinte:
5. Ligue 1
Com um PSG estrelado e dominante, com exceção da temporada 2016-17, a qual o Mônaco se sagrou campeão, a Ligue 1 fica devendo em relação a suas principais concorrentes. Os dados estatísticos mostram que o campeonato francês é o que tem menor média de gols, e o menor número de estrelas, apesar de a bola rolar mais do que 3 de seus concorrentes. A falta de equilíbrio entre as equipes deixa a liga menos emocionante, e a falta de competitividade e jogos de menor qualidade ficam evidentes quando as equipes enfrentam o time de Neymar, Mbappé, Cavani e companhia, sendo que mesmo o time dominante do país, não consegue desempenhar um bom papel na Liga dos Campeões, quando encontra times de qualidade que impõem mais dificuldade.
4. Série A
A liga italiana é uma das que mais perdeu prestígio nas últimas décadas. A Juventus é dominante no país, com certa facilidade, e times que tinham verdadeiros esquadrões no passado, tais como AC Milan, Inter de Milão, Lazio, Roma e Napoli ficaram muito para trás na disputa e não conseguem alcançar os rivais de Turin. Apesar da Juve estar sempre chegando às finais da Liga dos Campeões, é evidente que o campeonato italiano não tem rivais a altura, e que a competitividade é baixa, nivelada por baixo. Mesmo nos dados estatísticos, a Série A não se destaca em nenhum, se mantendo sempre no meio das tabelas, o que mostra a clara perda de sua força entre as ligas europeias.
3. La Liga
Dois grandes times não fazem uma liga forte. Barcelona e Real Madrid são dois gigantes que estão sempre entre os melhores da Europa e do mundo, mas só isso não é suficiente para que uma liga seja considerada a mais forte ou a mais bem disputada. Os dois times reinam quase que absolutos no futebol espanhol, com exceção do Atlético de Madrid que levou uma taça na distante temporada de 2013-14. Mesmo com o tiki-taka do Barça e craques como Messi, Cristiano Ronaldo (em duas das três últimas temporadas), Neymar (em uma das três últimas temporadas), Griezmann, Suarez, Modric, entre outros, a La Liga se destaca negativamente nos dados estatísticos, com a segunda pior média de gols entre as 5 analisadas, além de ser a mais faltosa. A terceira posição pode surpreender a muitos, mas parece clara a vantagem das concorrentes à frente.
2. Bundesliga
Apesar de um claro domínio do Bayern de Munique nos últimos anos, o campeonato alemão teve outros quatro campeões além da equipe de Munique desde a temporada 2000/01, sendo esses: Borussia Dortmund (x3), Werder Bremen, Vfb Stuttgart e Wolfsburg. A liga pode ter perdido seu equilíbrio nas últimas temporadas, mas os times abaixo do Bayern se destacam e jogam um futebol interessante, tanto é que a Alemanha foi a campeã da Copa do Mundo de 2014. Borussia Dortmund sempre seguindo o rival de perto (sendo vice-campeão com apenas 2 pontos de distância para o campeão Bayern, na temporada 18/19), e o crescimento do RB Leipzig, jogando um futebol envolvente, com jovens como Poulsen, Werner, Upamecano, Sabitzer, Keita (que foi para o Liverpool na última temporada), entre outros. A Bundesliga é o campeonato com a melhor média de gols, o segundo menos faltoso, além de times razoavelmente estrelados, que jogam um bom futebol, além de torcidas que dão verdadeiros espetáculos nos estádios.
1. Premier League
Como era de se imaginar, a liga criada pelos clubes ingleses é a melhor liga de futebol europeia. O equilíbrio do campeonato é reconhecidamente o maior do mundo, com equipes e elencos milionários, repletos de estrelas que promovem uma grande disputa. Apesar de serem sempre duas ou três equipes que chegam ao final do campeonato com chances reais de título por temporada, há sempre muitos candidatos no início de cada ano, tais como: Man City, Liverpool, Chelsea, Tottenham, Man Utd, Arsenal, Everton, além das zebras esporádicas como o campeão Leicester (15/16), as boas temporadas do Southampton, com um time formado por Mané, Pelle, Bertrand, Wanyama, Tadic, Van Dijk, dentre outros, além de West Ham, Crystal Palace, Newcastle e mais. A Premier League é a mais estrelada, tem a segunda melhor média de gols, e tem o menor número de faltas. A liga é claramente a melhor e mais disputada, e evidenciada na Liga dos Campeões do último ano, que contou com uma final inglesa, com o Liverpool se sagrando campeão contra o Tottenham.
Quem subiu e quem desceu nas principais ligas europeias
A época 2018/19 está quase a acabar. Como se costuma dizer, o que é bom, passa rápido. Estamos em maio e as grandes decisões estão quase tomadas nas principais ligas europeias, principalmente a nível de campeões. Porém, a luta pela (des)promoção está ao rubro em metade das dez principais ligas europeias. O AMBIDESTRO dá-lhe a conhecer os novos protagonistas da próxima época.
As descidas:
1- O Huddersfield tinha a descida anunciada há muito tempo. Foi a primeira equipa a ser relegada da BPL, em 31 de Março, algo que não acontecia tão cedo desde 2007/08 com o Derby County. Esta era a segunda época dos Terriers na primeira divisão inglesa, e em 74 jogos, obtiveram 52 pontos, o valor mais baixo de sempre no conjunto de duas épocas.
2- O Fulham subiu à Premier em maio de 2018 e desceu em abril de 2019. Os Cottagers foram a terceira equipa com maior gasto em transferências (cerca de 100 milhões de euros) e nem por isso conseguiu a manutenção. Nesta altura, têm apenas 17 pontos em 36 jogos. A instabilidade no banco foi decisiva para este desastre de época. Jokanovic, que subiu a equipa no ano transato, foi despedido ainda em novembro, com Claudio Ranieri a sucede-lo. Aquele já foi o melhor treinador do mundo não durou mais que quatro meses no cargo, sendo sucedido pelo ex-futebolista Scott Parker.
2 – 2018-19 (Fulham and Huddersfield) is just the second Premier League campaign in which two teams have been relegated with at least five games remaining after the 1994-95 campaign (Leicester City and Ipswich Town). Drop. pic.twitter/nsOwzd2Uyb
3-O Lokeren é o último dos 16 clubes da Liga Belga, com apenas 20 pontos. Curiosamente, ganhou na última jornada ao Cercle Brugge, segundo classificado da fase regular da Liga Belga, que está neste momento na fase de apuramento do campeão. Neste caso a insegurança dos treinadores foi ainda mais evidente, com quatro técnicos a pegar no leme da equipa.
4- O sonho do Yenisey foi interrompido brevemente. 2018/19 foi a primeira época do clube na primeira divisão russa, mas o último lugar está reservado para o clube siberiano. Curiosamente, o ex-FC Porto Alenichev é o treinador da equipa. A eles deve juntar-se o Anzhi Makachkala, um clube que muito investiu em estrelas como Roberto Carlos e Eto’o no início da década.
5- O Chievo Verona foi o elo mais fraco da liga italiana – 2 vitórias em 35 jogos. A época começou mal para o clube do Vêneto porque foi punido com menos três pontos e uma multa de 200 mil euros por ter falseado dados contabiliísticos. Na equipa alinham Schelotto, Giaccherini ou Lucas Piazón.
6- Um pouco acima do Chievo encontra-se o Frosinone, com apenas 24 pontos. As subidas e descidas têm sido uma constante para este clube, que foi relegado em 2016, subiu em 2017 e agora vai descer novamente.
As subidas:
1- No dossiê das subidas, já temos seis clubes confirmados. Começando de novo pela Premier League, o Norwich City teve uma caminhada quase imaculada no Championship, que entretanto já acabou. Daniel Farke praticou um futebol ofensivo durante a temporada e foi recompensado, devolvendo os Canaries a um lugar a que estão acostumados – a BPL. O finlandês Teemu Pukki foi fundamental nesta caminhada, arrecadando o prémio de melhor marcador com 29 golos. E isto na temporada de estreia em Inglaterra. Destaque ainda para Ivo Pinto, lateral direito português que só disputou seis jogos esta época.
2- Em segundo lugar do championship temos o Sheffield United, um histórico fundado em 1889 que regressa à BPL doze anos depois. Chris Wilder pegou no leme dos Blades há três temporadas, vindo do modesto Oxford United, e estrear-se-á na principal divisão inglesa. Para a subida direta à melhor liga do mundo, o Sheffield beneficiou do fair-play de Marcelo Bielsa, treinador do Leeds United que prescindiu de um golo frente ao Aston Villa porque um jogador adversário estava caído. Assim, o terceiro bilhete para a Premier será decidido nos play-offs entre Leeds, West Bomwich, Aston Villa, Derby County.
O Sheffield United regressa à Premier League 12 anos depois. Em 2016/17, ainda estavam na League One, a terceira divisão.
3- Um ano depois, Metz irá regressar ao principal escalão francês, depois de ganhar a segunda divisão nacional. Atualmente com 78 pontos, a equipa de Frederic Antonetti é o único clube promovido até agora à quinta melhor liga da Europa. O Brest, Troyes, Paris FC e Lorient são os demais candidatos.
4- Na Liga Portuguesa, as subidas estão definidas. O inevitável Vítor Oliveira é campeão iminente no Paços de Ferreira, mas a certeza é de que está entre as três (!) equipas promovidas à Primeira Liga. É a decima primeira vez que Vítor Oliveira consegue a subida, e a segunda que o faz com Paços de Ferreira.
5- A história do Famalicão é, realmente, quase que fantástica. Uma promoção à Primeira Liga é algo que os adeptos do Fama não celebravam desde o início da década de 90′. Carlos Pinto colmatou a saída de Sérgio Vieira na época passada, que foi convidado para o Moreirense, e garantiu a sua segunda subida depois de guiar o Santa Clara à Primeira Liga no ano passsado. Em 2016, o clube minhoto ainda estava nos campeonatos não profissionais.
A equipa do Famalicão regressa ao principal escalão 25 anos depois
6- O Gil Vicente é um clube promovido de forma diferente. A competir neste momento no Campeonato de Portugal, na série A, ganhou em tribunal um lugar na Primeira Liga na sequência do Caso Mateus. Não foram atribuídos pontos ao clube nesta época mas, curiosamente, o Gil Vicente ficaria atrás do Vizela e do Fafe nas primeiras duas posições dessa série. Vamos ver como corre a Primeira Divisão. Domingos Paciência deverá liderar o clube na próxima época.
7- Por fim, o Mechelen teve uma época para recordar, com uma subida para a primeira divisão belga, e uma surpreendente conquista da taça nacional, ganhando ao Gent na final por 2-1. Foi a primeira taça ganha pelo clube em 32 anos, e até ganhou direito à participação na Liga Europa. No entanto, este sonho poderá tornar-se um pesadelo, pois a federação belga abriu um inquérito ao Mechelen por manipulação de resultados, subornos e lavagem de dinheiro, com estas conquistas em risco na secretaria.
8- Uma época depois de descer ao segundo escalão, o histórico Colónia já garantiu a promoção à Bundesliga e o primeiro lugar do campeonato. John Cordoba e Simon Terodde são os avançados mais mortíferos da Bundesliga 2. e ambos pertencem ao grupo orientado por Andre Pawlak. De resto, os “Bodes” têm nas suas fileiras atletas como Timo Horn, Jonas Hector, Jorge Meré, Johannes Geis ou Modeste.
David Silva
Contar a minha história é falar de futebol. Primeiro, a paixão. Depois, a prática. Em seguida, uma deslocação de 71km entre a Lourinhã e a NOVA/FCSH, onde concluí o curso de Ciências da Comunicação, em 2019. Pelo meio, nove meses de estágio memoráveis no Canal 11, na Cidade do Futebol. E por fim, a paixão. Sempre.