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Quantos periodos tem um jogo de hoquei no gelo

A frase pode conter algum exagero, até porque é, ainda assim, possível encontrar uma pista de gelo permanente em Portugal, em Viseu (Palácio do Gelo) e outras pistas temporárias que, de ano para ano, sazonalmente, surgem por altura no Natal, em especial em grandes superfícies comerciais. Já em relação à ondulação em terras helvética é algo que não se vê de todo.

Em Elvas, o Coliseu Comendador Rondão Almeida, na antiga Praça de Touros transformada em pavilhão multiusos, é um desses locais onde, por esta altura, está instalada uma pista de gelo que tem limite de vida.

Aproveitando esta infraestrutura, a Federação Portuguesa de Desportos no Gelo (FPDG), com o “alto patrocínio” da embaixada e do embaixador da República Checa em Portugal, Stanislav Kázecký, e da câmara municipal resolveram organizar um torneio internacional quadrangular.

A competição decorre este sábado e domingo, a partir das 12h30, e terá a participação da seleção amadora de Portugal, uma equipa Francesa (Evry-Viry Jets, da 3ª divisão) e duas equipas amadoras da República Checa, Čeští lvi (Leões Checos) e Sklepovsti Srsani (Centro Cultural Vespões), composta por artistas que treinam em praças, em Praga. Ao todo, o torneio de exibição envolverá mais de 50 jogadores de hóquei no gelo.

Em busca de uma pista de gelo em Lisboa para espalhar a modalidade pelo país

Filiada na International Ice Hockey Federation (IIHF), apesar do nome Federação, é mais correto chamar-lhe associação, pois não tem “utilidade pública”, avisa Maurício Xavier, último presidente da Federação Portuguesa de Desportos no Gelo.

No seguimento de outras atividades desenvolvidas pela FPDG, “nomeadamente jogos amigáveis com congéneres estrangeiras”, estes encontros “têm como missão a sensibilização da população e dos organismos competentes para a prática dos desportos sobre o gelo”, procurando “alertar para a necessidade da construção de uma infraestrutura permanente de gelo em Portugal, para o desenvolvimento da modalidade”, lê-se numa nota de imprensa da Federação de Desportos no Gelo.

Filho de emigrantes no Canadá, Maurício lidera esta “luta” pela construção de uma pista na qual “os cerca de 30 atletas” que praticam esta modalidade pouco conhecida em território português possam treinar e jogar num piso com temperaturas abaixo dos 0º, de stick em forma de L na mão e a disparar o “puck”, um disco de borracha, a mais de 100 km/h.

“Lisboa é o local ideal, aproveitando o número de habitantes dessa região", disse, salientando que a partir do momento que a capital tenha uma pista, “a modalidade crescerá no resto do país”, acredita. “É um sonho que tenho. Que temos”, frisa.

Com três equipas no ativo, em “Sintra, Cascais e na Sertã”, os praticantes do hóquei no gelo, têm entre os “20 e os 60 anos de idade”, sendo que nenhum é federado, “são todos amadores”, e exercendo profissões que vão do “jornalismo, à arquitetura, passando por programador informático a estudantes”, revela.

Treinam em Centros Comercias, pavilhões e no alcatrão e querem representar o país

Tal como o próprio Maurício Xavier, entre os praticantes deste desporto, bastante popular na América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e no norte e leste da Europa, há alguns lusodescendentes e estrangeiros, como é o caso do treinador Jim Altrep, canadiano, casado com uma portuguesa e que jogou a nível profissional nos EUA.

Enquanto não surge em Portugal a tal pista de gelo para a prática da modalidade, sem terreno fixo para treinar, andam literalmente com a “casa às costas” com um equipamento cujas proteções – luvas, capacetes, joalheiras e camisolas almofadadas - são dignas de gladiadores dos tempos modernos ou não fosse este um desporto com elevado e intenso contacto físico.

Depois de ter sido criado “um campeonato em 1998 e que durou até 2003”, nos últimos anos desdobram-se, no inverno, por Elvas e pelas pistas temporárias de gelo instaladas, na sua grande maioria em superfícies comerciais durante a quadra natalícia ou no palácio do gelo, em Viseu. Paralelamente “treinam em pavilhões (em Murches)” destinados à prática de hóquei em patins ou “no alcatrão”, adianta.

Maurício Xavier reconhece que alguns dos atletas são oriundos do hóquei em linha, outros há que “não se aventuram no gelo por falta de uma infraestrutura”. O hóquei em linha serve, assim, para “ultrapassar” essa lacuna, existindo três equipas, em Sintra e Cascais, que praticam essa modalidade que também cabe dentro da Federação de Desportos no Gelo.

"Se somarmos as duas modalidades, em Portugal podemos ter cerca de 50 praticantes de hóquei no gelo”, acredita. Acalenta, por isso, a ambição de “ter uma seleção nacional”, composta “por cerca de 30”.

Representando o “hóquei no gelo, patinagem artística e corrida de patins no gelo e curling”, para além da pista de gelo e de uma equipa que represente o país a Federação quer ainda, a “curto prazo”, ter uma “estrutura diretiva na associação”, adaptando-se “às novas exigências requerentes da federação” e “procurar a filiação na International Skating Union (ISU) para “albergar a patinagem artística e as corridas no gelo”, conclui.

Tribuna Expresso

Tribuna Expresso

Por estes dias a tensão entre Rússia e as forças da coligação aumentou um bocadinho, mas em Moscovo já não se nota a cortina de ferro. Mas há um lugar em que é possível recordar os tempos que já lá vão. Fomos ao Museu das Máquinas de Arcade Soviéticas, onde a seleção nacional seria bem-vinda. Reportagem de Lídia Paralta Gomes, em Moscovo.

Por estes dias a tensão entre Rússia e as forças da coligação aumentou um bocadinho, mas em Moscovo já não se nota a cortina de ferro. Mas há um lugar em que é possível recordar os tempos que já lá vão. Fomos ao Museu das Máquinas de Arcade Soviéticas, onde a seleção nacional seria bem-vinda. Reportagem de Lídia Paralta Gomes, em Moscovo.

Ali diz Museu das Máquinas de Arcade Soviéticas, sim

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Uma pessoa acorda em Moscovo, liga a TV e percebe que a Rússia ameaça abater aviões da coligação liderada pelos Estados Unidos caso estes entrem no espaço aéreo da sua aliada Síria.

Daqui, tudo isto parece algo estranho: Moscovo já está longe de cheirar ao mofo da URSS. As pessoas sorriem, são simpáticas, prestáveis e basta um joggingzinho pela Kuznetsky Most para perceber que a capital da Rússia onde, na quarta-feira, Portugal faz o segundo jogo na Taça das Confederações, dá um banho de cosmopolitismo a muito boa cidade europeia.

E é exatamente nesta rua pedonal cheia de gente e cheia de vida que fomos dar uma de revivalismo soviético. Não, não encontrámos o ursinho Misha, mas sim o Museu das Máquinas de Arcade Soviéticas. Sim, um museu que se dedica unicamente à recolha e preservação de antigas máquinas de jogos do tempo soviético.

Sasha Stakhanova é uma das jovens que trabalha no museu. Digo-lhe quem sou e porque estou em Moscovo. Ela não liga muito a futebol - “Vá, sei o que é o Spartak e o CSKA”, conta -, mas deixa-me à vontade. “Olha que estas máquinas também são desporto!”, diz-me. O Sporting e a sua recém-criada secção de videojogos aprovariam esta afirmação.

E, de facto, desporto é que o não falta por cá: há várias mesas de matraquilhos electrónicas dos anos 80, mesas de basquetebol (daquelas que a bola cai numa casa com um número que é preciso carregar) e umas um pouco mais antigas, de hóquei no gelo. Talvez da altura de uma das maiores desilusões da história do desporto soviético: nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1980, em Lake Placid, nos Estados Unidos, a super-equipa da URSS, campeã olímpica nas quatro edições anteriores, perdeu por 4-3 frente a uma seleção norte-americana composta apenas de amadores. O “escândalo” ficou conhecido como Milagre no Gelo nos EUA, numa altura em que a Guerra Fria estava, na verdade, bem quentinha - meses antes, o exército soviético tinha invadido o Afeganistão.

Mas a grande estrela da casa é a Morskoi Boi, uma máquina em que o objetivo é olhar por um periscópio e torpedear o maior número possível de submarinos - eu bem disse que havia aqui muita Guerra Fria. A Morskoi Boi, Batalha Naval em português, foi a primeira máquina de arcade a ser recolhida pelos donos do museu.

Como estou sozinha, Sasha tem a gentileza de me acompanhar num jogo de “Futbolas”, a versão soviética dos matraquilhos.

Quase todas as máquinas expostas podem ser utilizadas: à entrada do museu, cada visitante recebe antigas moedas de 15 kopeks. Cada moeda de 15 kopek vale uma viagem a tempos que já lá vão e com os quais os russos, ou pelos menos estes russos, já fizeram as pazes.

Torpedear submarinos? Pode ser aqui, na Morskoi Boi, a estrela do museu

Enquanto jogamos, Sasha vai-me contando um pouco da história do museu: “O museu existe desde 2007, mas só há dois anos estamos aqui no centro de Moscovo. No tempo da União Soviética, estas máquinas estavam normalmente em aeroportos, estações de comboio e campos de férias para crianças. Era uma forma das pessoas passarem o tempo antes de embarcarem”. As máquinas começaram a ser produzidas em fábricas militares secretas, desde os anos 70 até à Perestroika. Com o tempo foram esquecidas.

As primeira máquinas de arcade aqui expostas foram encontradas em lixeiras. Agora, estão disponíveis para quem quiser reviver a infância ou mostrar aos filhos como se divertiam os jovens soviéticos nos anos 70 e 80. Há muita nostalgia por aqui, mas a nostalgia inocente de quem é miúdo e não sabe que o Mundo lá fora é feito de tensão política.

Sasha diz que o público do museu é muito diversificado: há pais, mães, filhos, avós e netos. Mas são exatamente os que eram jovens há 40 anos que mais se divertem. “Ficam superfelizes!”, diz-me, enquanto põe os braços no ar, exemplificando aquilo que o seu inglês não me consegue contar. Mas fico esclarecida.

Passo para outras máquinas distintamente soviéticas. Tento caçar ursos polares com uma espingarda, falho tremendamente.

Sigo para uma máquina em que o objetivo é tentar acertar em sinais de trânsito e não corre melhor. Noutra, o objetivo é ajudar uma família de camponeses a colher o máximo possível de vegetais. É preciso puxar uma alavanca com muita força e por isso nem tento. Numa versão muito, muito antiga do pinball, lindo, feito de madeira e em que o objetivo é acertar numa baliza, corre-me melhor e por ali me fico para evitar mais humilhações à frente dos outros visitantes.

Sasha já me disse que não liga muito a futebol e o mesmo me conta Dima, outro dos jovens que aqui trabalha. Nenhum deles está a par que, neste momento, decorre a Taça das Confederações na Rússia e que, no dia seguinte, a sua seleção joga com Portugal. “Gosto mais de basquetebol”, diz-me Dima.

Mas quando pergunto a Sasha se sabe quem é Cristiano Ronaldo, o rosto ilumina-se. “Claro que sei! Ele devia vir cá, é um bom museu para relaxar. Cristiano, há outros museus mas o nosso é o mais fixe”, diz, na esperança que a mensagem possa chegar ao capitão da Seleção Nacional.

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Começou o Mundial de hóquei no gelo na Suíça

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Rafael Díaz, jugador do EV Zug e miembro da seleção suíça.

Na abertura do maior evento esportivo do ano na Suíça, sexta-feira, a seleção helvética derrotou a França por 1 a 0. Esta é a décima vez que o país alpino, sétimo no ranking mundial, lutará pelo título com outras 15 seleções.

Este conteúdo foi publicado em 25. abril 2009 - 13:24 25. abril 2009 - 13:24

Entre os 24 jogadores que integram a seleção suíça está o suíço de origem espanhola Rafael Díaz, de 23 anos.

Em plena primavera se alisa, se limpa e se esfria a –10 graus a superfície gelada nas quadras de Berna e Kloten (Zurique). Quando os torcedores chegam aos estádios vestidos com roupas mais leves e a camisa da seleção, os jogadores de hóquei patinam com um equipamento que tem mais de 12 peças: capacete, luvas, patins, meias, calças, taco de madeira e várias proteções. O goleiro utiliza ainda um equipamento especial com protetor facial, protetor de pernas e um escudo.

A Arena de Berna, onde serão disputadas 32 das 56 partidas (as demais em Kloten), é o quinto maior estádio de hóquei da Europa, com capacidade para 17.131 pessoas. Por antecipação, por vendidos 256 mil dos 303 mil ingressos emitidos para o Mundial. O evento é transmitido para mais de 100 países, com um novo recorde de audiência, cerca de 700 milhões de telespectadores.

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O pôquer da Suíça com a União Europeia

A relação da Suíça com a UE é um perigoso jogo de equilíbrio do qual o país também pode sair perdendo.

Por sua natureza agressiva e violenta, o hóquei no gelo é considerado um dos esportes mais duros. A intensidade do jogo, o contato físico, os movimentos constantes e rápidos, os choques entre os jogadores e contra o muro que cerca a pista, assim como os sticks e o disco em plástico duro exigem muita resistência. E habitual que um jogador perca alguns dentes o tenha fraturas durante a carreira.

"Sobre as lesões eles falam sem preconceitos ou tabus. Os tacos altos e os 'pucs' (disco) podem provocar quebrar dentes e ossos do rosto. Porém o risco profissional é inerente a este esporte e temos que assumi-lo. Eu também já perdi metade de um dente, porém foi consertado e assim continuo", explica à swissinfo o defesa Rafael Díaz.

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O jogador do EV Zug, 23 anos, já está há seis temporadas na Liga Nacional, a primeira divisão suíça. Filho de pai espanhol da Galícia e de mãe suíça, ele estreou na seleção principal em dezembro de 2007, com uma vitória no overtime contra a Alemanha.

Este ano ele participa do segundo mundial consecutivo. Diaz passou pelo calvário da fase de preparação do técnico da seleção Ralph Krueger e aguardava com ansiedade o começou do torneio.

As partidas de hóquei são disputadas em três tempos de 20 minutos. Cada equipe joga com um goleiro e cinco jogadores de campo: dois defesas, dois alas e um central. Rafael Diaz é defesa, posição que também ocupa em seu clube, em Zug, onde aprendeu a patinar com três anos de idade.

"Meus pais queriam que eu jogasse futebol porque consideravam o hóquei no gelo um esporte demasiado perigoso e caro. Cresci ao lado do estádio de Heri, em Zug, e sempre sonhava em poder praticar esse esporte."

Depois de um começo de temporada difícil, Diaz se classificou com seu clube para a semifinal dos play-offs, eliminando com um gol decisivo o grande SC Berna. O HC Davos (Grisões, leste), clube com maior número de títulos suíços (29) ganhou o campeonato numa final disputadíssima contra o Kloten Flyers, de Zurique.

O hóquei no gelo é um dos esportes mais populares na Suíça. Com média de 16.464 espectadores por jogo, o SC Berna tem a maior torcida de todos os campeonatos europeus.

O campeão atual da Liga de Campeões de Hóquei (equivalente da Liga de Campeões de Futebol) é o ZSC Lions de Zurique, que ganhou de 5 a 0 do clube russo Metallurg Magnitogorsk, na partida final. Foi a primeira que um clube suíço ganhou esse troféu.

"Tomar uma posição é um veneno para a neutralidade"

Este conteúdo foi publicado em 19. fev 2021 19. fev 2021 A neutralidade suíça é mais importante do que nunca, diz a parlamentar do SVP, Yvette Estermann.

A liga suíça é uma das mais competitivas e melhor dotadas da Europa. Porém o melhor hóquei do mundo continua sendo jogado na Liga Norte-Americana, a NHL. O ritmo e a intensidade são maiores. Nos Mundiais, organizados todo ano, as melhores seleções do mundo se enfrentam: Canadá, onde foi inventado esse esporte d inverno no século 19, Rússia – atual campeã do mundo – Suécia, Finlândia, República Checa, Eslováquia e Estados Unidos.

Com Mark Streit (defesa) e Martin Gerber (goleiro), a seleção suíça tem dois craques que jogam na NHL. Para o jovem Diaz, a NHL é um sonho como para qualquer jogador. "É um caminho duro", confessa, "porém eu sempre dou tudo o que tenho e espero poder conseguir isso um dia."

"O hóquei internacional se caracteriza por um contato físico muito mais intenso", explica. "Inclusive na própria zona tem de buscar o contato com o adversário. Tem que se concentrar na marcação do atacante adverso e, ao mesmo tempo, jogar bem o disco para lançar um contra-ataque. Além disso, é preciso ser forte nos duelos, forçar o jogo simples e não arriscar passes complicados."

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Capelães militares ajudam a combater a pandemia

Este conteúdo foi publicado em 20. fev 2021 20. fev 2021 A crise do Covid-19 coloca sob foco um serviço pouco conhecido no Exército suíço: a Capelania, a tropa de soldados que presta assistência espiritual.

No último Mundial no Quebec (Canadá) em 2008, a Suíça se classificou para as quartas-de-final, que perdeu para a Rússia. Ficou em sétimo lugar. O técnico germano-canadense Ralph Krueger já está há 11 anos à frente da seleção. O rendimento da equipe é um dos mais constantes na era Krueger: nos últimos 11 anos, se classificou oito vezes para as quartas-de-final e uma vez para a semifinal.

No último jogo de preparação, a Suíça derrotou os Estados Unidos por 5 a 2. Os últimos resultados têm sido encorajadores.

Que chances a Suíça tem neste Mundial? "Creio que é importante não sofrer muita pressão. Na fase de classificação é importante ficar em primeiro ou segundo lugar do grupo e assim acumular pontos para a fase intermediária. Se passarmos das quartas-de-final poderemos ir longe, porém temos de ser prudentes e disputar cada partida como se fosse a última", afirma Rafael Diaz.
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Seu apelido é Raffi, porém os companheiros de equipe o chamam de "toureiro" ou "o homem", alusão a suas raízes espanholas.

O hóquei no gelo não tem a mesma importância na Espanha, onde a liga tem apenas oito clubes, todo no norte do país. O atual campeão nacional é o FC Barcelona. Em uma visita ao Camp Nou, Diaz viu a pequena pista de gelo do Barça. Pode ser que jogue uma temporada na Espanha, depois da carreira profissional.

"Gosto muito do hóquei no gelo porque é um esporte muito bonito e muito rápido. Patinar e marcar gols com o taco é uma das melhores sensações para mim. Gostaria que viessem mais espanhóis ver os jogos porque é um esporte interessante."

Rafael Díaz é um esportista na alma e o demonstra com uma declaração de amor a seu esporte: "Eu vivo pelo hóquei. Me apaixona, até porque sou um lutador que jamais se dá por vencido, como um toureiro."

Fatos

Esta é a décima vez que a Suíça organiza o Mundial de Hóquei: 1928, 1935, 1939, 1948, 1953, 1961, 1971, 1990 y 1998.

O melhor resultado da seleção helvética foi na fase final do Mundial de 1998, disputado na Suíça: ficou em quarto lugar, atrás da República Checa.

Dos 25 jogadores selecionados pelo técnico Ralph Krueger, Mark Streit (New York Islanders) e Martin Gerber (Toronto Maple Leafs) jogam na elite mundial do hóquei, a National Hockey League (NHL) nos Estados Unidos.

Todos os outros profissionais jogam em clubes da Liga Nacional Suíça.

RANKING MUNDIAL 2008

1. Canadá 3.410 pontos
2. Rússia 3.400
3. Suécia 3.400
4. Finlândia 3.385
5. República Checa 3.265
6. Estados Unidos 3.105
7. Suíça 3.020
8. Eslováquia 2.955
9. Bielorrússia 2.845
10. Alemamanha 2.740

MEDALHAS MUNDIAIS (1920-2008)

1. Canadá 24 (ouro) /12 (prata) / 9 (bronze)
2. Rússia (URSS) 24/8/7
3. República Checa (CSSR) 11/13/9
4. Suécia 8/18/14
5. Estados Unidos 2/9/5
6. Finlândia 1/6/3
7. Grã-Bretanha 1/2/2
8. Eslováquia 1/1/1
9. Alemanha 0/2/2
10. Suíça 0/0/8

GRUPOS Mundial 2009

A: Canadá, Eslováquia, Bielorrussia, Hungría
B: Rússia, Suíça, Alemania, Francia
C: Suécia, EEUU, Letônia, Áustria
D: Finlândia, República Checa, Noruega, Dinamarca

A falta que faz uma pista de gelo nas cidades

Única equipa portuguesa de hóquei no gelo que quer construir um pavilhão na zona da Grande Lisboa

Portugal tem uma seleção nacional de hóquei no gelo e uma equipa, a "Luso Lynx", que, à falta de competição no país, participa na Liga de Andaluzia. Jogadores, treinadores e outros responsáveis sonham com uma pista de gelo olímpica na Grande Lisboa, a qual, dizem, "vai atrair muitas equipas estrangeiras" e trazer receitas.

Portugal é um país ameno, com muito sol e praias de sonho junto às cidades. Nada, porém, que seja incompatível com pistas de gelo. Jim Aldred, canadiano de 54 anos, é o treinador das equipas de hóquei no gelo nacionais e explica porque não há incompatibilidade. "Vejam a Califórnia, a Florida, ou mesmo os vossos vizinhos espanhóis. Todos têm climas idênticos e praticam modalidades no gelo. Aliás, se há coisas que os praticantes gostam é de treinarem e a seguir irem à praia", observa.

Jim Aldred e a mulher, Cristina Lopes, luso-canadiana, chegaram há dois anos a Portugal. Ele foi jogador na "Top Junior League" e no nosso país implantou o projeto de desenvolvimento do hóquei no gelo. O resultado pode ser surpreendente para muitos. "Há imensa gente a procurar-nos, a perguntar se podem juntar-se à equipa. Portugueses nascidos cá e filhos de emigrantes que viveram em países onde se praticava a modalidade", explica Cristina, sublinhando que, desde a criação de uma página no Facebook, em apenas quatro meses, contam já com 2500 seguidores.

A verdade é que os jogadores não têm uma pista de gelo para treinar. Durante o período de Natal ainda aproveitaram o recinto criado num centro comercial na zona de Lisboa, mas, no resto do ano, o recurso é o pavilhão do Hóquei Clube de Sintra, onde treinam duas vezes por semana, mas, obviamente, não no gelo.

O sonho de ter um pavilhão com pista de gelo é o que anima mais de quatro dezenas de praticantes. "Falta-nos essencialmente um patrocinador, porque já falámos com algumas câmaras, que deixaram em aberto a possibilidade de nos cederem um terreno e temos o projeto pronto a avançar", adianta ao JN Cristina Lopes.

O sonho de ter um pavilhão com pista de gelo é o que anima mais de quatro dezenas de praticantes

A escolha de Lisboa é por uma questão estratégia, mas os responsáveis da equipa acreditam que, vencendo a primeira batalha, outras cidades do país como o Porto ou uma das algarvias poderão replicar o projeto, aproveitando desde logo a grande capacidade de atração turística. E, além de desenvolverem a modalidade, abrindo-a a mais praticantes, acreditam que as cidades poderão beneficiar com estas pistas para desportos de inverno.

"Já viu o que é as equipas russas, que são imensas, poderem vir estagiar em Portugal? Com o clima que há aqui, toda a gente quer vir para Portugal, que é um país que todos gostam", diz Maxim Andreyev, nascido no Cazaquistão mas a viver há anos em Lisboa. "A modalidade tem muitos adeptos, que virão para as cidades portuguesas deixar cá dinheiro", acrescenta o sempre bem disposto guarda-redes.

O treinador concorda e dá o exemplo dos outros países de clima ameno, onde há pavilhões para desportos de inverno. "Os jogadores podem vir cá fazer os seus jogos amigáveis, treinarem e nas horas vagas irem passear nas cidades ou à praia. São opções que todos gostam", assegura Jim Aldreed.

Cristina Lopes estima que o projeto da construção de um pavilhão, incluindo a estrutura, com balneários, bancada, restaurante, escritório e receção, ronde os dois milhões de euros. Mas sublinha que é um investimento recuperável. "Não é só o hóquei. Há a patinagem, o curling, as corridas e até a possibilidade de organizar grandes espetáculos como o Disney no gelo", sublinha. Acrescenta que é também possível uma cobertura para a pista, de forma a que, pontualmente, se possam organizar torneios de outras modalidades, como basquetebol, ou hóquei em patins.

""Comecei com os patins em linha, depois apareceu esta equipa e é mesmo disto que eu gosto""

Eliseu Pinto de Almeida, arquiteto de profissão, é campeão de corridas de bicicletas desdobráveis em veteranos, mas diz que jogar ao mais alto nível hóquei "é agora para estes jovens cheios de valor". Mas apresenta uma ideia para a construção de uma pista de gelo de forma que garanta a sustentabilidade.

"O projeto deve ser, desde logo, assente em painéis solares para fornecimento de energia. Depois, é combinar o frio com o quente. A maquinaria pode ser a mesma e é só uma questão de fazer a otimização das trocas de energia entre a pista e a piscina", explica.

Guilherme Morais, biólogo marinho, é dos entusiastas da seleção. Apesar de em Portugal ser o hóquei em patins que ganha títulos internacionais, diz que essa modalidade nunca o entusiasmou. "Comecei com os patins em linha, depois apareceu esta equipa e é mesmo disto que eu gosto", conta ao JN.

Tal como os colegas, o jovem defende a construção da pista de gelo, acreditando que é uma mais-valia para qualquer cidade e para melhorar resultados. "Estamos a jogar numa liga amadora, de seis equipas, e estamos em terceiro, sendo que eles treinam no gelo e nós não. Por isso, considero que são bons resultados, imagine se tivéssemos a nossa arena", sustenta,

Cristina Lopes assegura que o projeto está à disposição de quem o queira consultar e que falta apenas o patrocinador/investidor. "Assim, como temos de jogar no estrangeiro, o dinheiro fica todo lá fora. Em vez de ganharmos, somos nós que damos a ganhar aos outros", conclui a luso-canadiana.

Quantos periodos tem um jogo de hoquei no gelo

HÓQUEI
Dono de 60 recordes na liga profissional norte-americana, o canadense Wayne Gretzky, 38, encerra a carreira
"Maioral" despede-se dos rinques hoje

"Mais um ano, mais um ano."
Por cinco minutos consecutivos, durante a prorrogação, os torcedores presentes na última quinta no ginásio Corel Centre, do Ottawa Senators, no Canadá, gritaram freneticamente a frase para ele -o número 99 da equipe adversária.
Durante o mesmo período de tempo, o placar eletrônico reprisou os grandes lances, os gols mais bonitos, os títulos e boa parte de sues recordes ofensivos.
E os alto-falantes tocavam "Nobody Does It Better" (Ninguém faz isso melhor), de Carly Simon.
Mas nada disso adiantou.
Ele já havia tomado sua decisão e, ao fim da partida, acenou demoradamente para o público, pois fora seu último jogo profissional em seu país. Em retribuição, aplausos.
O canadense Wayne Gretzky, 38, considerado o melhor jogador de hóquei sobre o gelo de todos os tempos, "pendura o taco" esta tarde, após o jogo de seu time, o New York Rangers, contra o Pittsburgh Penguins, no Madison Square Garden, em Nova York (EUA).
Se forem considerados os recordes individuais registrados, é possível até gerar uma discussão: Gretzky não poderia ser considerado o melhor atleta da história?
Com 60 marcas em seu poder, ele está à frente de todos os seus rivais em outras modalidades.
Entre os recordes em sua carreira de 21 anos na NHL (National Hockey League), Gretzky detém o de mais gols (1.016), assistências (2.221) e pontos (gols e assistências somados, 3.237).
A diferença para os vice-líderes é grande em gols (147), enorme em assistências (984) e ultrapassa o milhar em pontos (1.227).
Não à toa, Wayne Gretzky é chamado de "Great One" (o maioral) pela mídia norte-americana.

Comparações
Os títulos de Gretzky na NHL, a liga de hóquei mais disputada do planeta, porém, não foram tantos.
Em 21 temporadas, ele ganhou a Stanley Cup quatro vezes (84, 85, 87 e 88), todas com o Edmonton Oilers. Na América do Norte, astros de outros esportes tiveram igual ou mais sucesso.
Para citar alguns exemplos:
1) O armador Michael Jordan, no basquete, levou seis vezes o título da NBA pelo Chicago Bulls;
2) O quarterback Joe Montana conduziu o San Francisco 49ers a quatro vitórias no Super Bowl (a decisão do futebol americano);
3) O tenista Pete Sampras, ainda em atividade, já tem 11 conquistas em torneios do Grand Slam.
Mas todos são nascidos nos EUA.
No Canadá, não há atleta em nenhum esporte com mais reconhecimento do que Gretzky.
Lá, ele é o ícone.

Apelos
"Tudo o que tenho feito na vida, e tudo o que ganhei nela, devo à NHL", afirmou Gretzky ao anunciar sua aposentadoria, em uma entrevista, anteontem.
Desde o início da semana, havia rumores de que hoje seria o último jogo da carreira profissional dele.
Apesar de o jogador manter o suspense ("quero estar 100% certo, pois não é uma decisão para se arrepender"), amigos asseguravam que ele não continuaria.
O técnico dos Rangers, John Muckler, apelou: "Estou certo de que este time será melhor no próximo ano se você continuar".
O primeiro-ministro canadense, Jean Christien, fez coro. Até a mulher de Gretzky tentou influenciá-lo para que continuasse.
Em vão.
"Estou sendo corajoso para fazer isso, mas acredito que esteja certo. Meu coração me diz que esta é a melhor decisão", afirmou ele, que recusará uma oferta de US$ 5 milhões dos Rangers para seguir com o time por mais um campeonato.
"Queríamos que continuasse para sempre. É um pouco triste", concluiu o técnico Muckler. "Um pouco não. Muito triste."
Da família, apoio. "Ele tinha que parar algum dia", disse a mãe, Phyllis, que, ao lado do marido, Walter, estará hoje na despedida no Madison Square Garden.
Dois de seus irmãos estarão presentes. A irmã, idem. Ausente, só o irmão mais novo: também jogador de hóquei, estará em Winnipeg (Canadá) defendendo o Chicago Wolves na Liga Internacional.
O filho de Gretzky, que tem seis anos, ainda está sendo convencido por sua mulher, Janet.
"Você vai assistir ao meu jogo de domingo ( hoje )?", perguntou Gretzky. "Não, tenho uma partida de beisebol", foi a resposta.
"Não devo voltar no próximo ano", continuou Gretzky. "Não me importo. Tenho um jogo de beisebol", retrucou o menino.

Último recorde
A NHL reconhece 60 recordes de Wayne Gretzky (19 na carreira, 17 em uma única temporada, 4 em um único jogo, 15 em playoffs e 5 em All-Star Games).
O último, contudo, ficará em seus arquivos pessoais.
Foi batido no final do mês passado, quando marcou contra o rival local, New York Islanders, e ultrapassou a marca de gols combinados -na NHL e na WHA (World Hockey Association), onde jogara uma temporada.
Chegou a 1.072 gols e deixou o lendário Gordie Howe, que jogou 26 temporadas, cinco a mais do que ele, para trás.
"Obviamente, será um recorde difícil de ser superado por qualquer um", comentou Gretzky.
A marca não é considerada pela NHL, que não reconhece a WHA.
Mas sim por Gretzky.
"Creio que ( o recorde ) não estará nos livros. "Mas as pessoas, quando se reunirem, irão falar nele."
Com as agências internacionais

Do dicionário em três línguas às coreografias da claque: a estreia (com goleada) da Coreia no hóquei em gelo

Coreia saiu goleada do primeiro jogo de hóquei em gelo feminino frente à Suíça (8-0) mas nem por isso o público perdeu a alegria e, sobretudo, o interesse na claque enviada pela Coreia do Norte.

A histórica estreia da equipa de hóquei em gelo da Coreia unificada (que não acabou com o melhor resultado. )

Hoje era o dia. O grande dia. Não existe nada que bata a entrada numa cerimónia de abertura de uma grande competição com as duas Coreias lado a lado com a bandeira unificada, mas houve algo que se aproximou a nível de impacto. E, aqui o resultado, foi mesmo o menos importante: no primeiro encontro de hóquei em gelo feminino da equipa da Coreia que junta Sul e Norte, a Suíça goleou por implacáveis 8-0.

Este sábado começou com a confirmação do porta-voz do governo sul-coreano, Kim Eui-Kyeom, de algo que já era falado: aproveitando a presença da irmã mais nova nos Jogos de Inverno de PyeongChang, Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte, convidou o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, para um encontro em Pyongyang.

Na Gangneung Ice Arena, esse clima de aproximação foi de novo confirmado no primeiro encontro da equipa de hóquei em gelo, que contou com os mais altos representantes da Coreia na tribuna, entre Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional: de um lado Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul; do outro Kim Yo Jang, chefe de estado de cerimónias da Coreia do Norte, e Kim Yo Jong, irmã do líder Kim Jong Un. Alain Berset, presidente da Suíça, aproveitou também a ocasião para cumprimentar formalmente todos os presentes.

Thomas Bach, líder do COI, entre Moon Jae-in, Kim Yong Nam e Kim Yo Jong (ED JONES/AFP/Getty Images)

Muito se falou sobre esta equipa unificada da Coreia formada por 23 sul-coreanas e 12 norte-coreanas com uma obrigatoriedade imposta: pelo menos três jogadores da Coreia do Norte tinham de estar presentes nas 22 convocadas para cada encontro. E nem sempre pelas melhores razões: algumas jogadoras sul-coreanas não gostaram de ver companheiras de equipas ficar de fora pelo limite de vagas; alguns adeptos sul-coreanos olharam com indiferença para a ideia, alegando que, de qualquer das formas, seria complicado fazer grande figura na competição tendo em conta o valor das adversárias. No entanto, até nas coisas mais práticas houve problemas.

Sarah Murray, antiga jogadora e atual treinadora de 29 anos que tem dupla nacionalidade americana e canadiana (é filha do antigo técnico da NHL Andy Murray), foi a escolhida para orientar esta “nova” equipa e, apesar dos elogios para a entrega nos treinos em pouco mais de dez dias, admitiu que até em termos linguísticos é uma missão complicada: foi preciso pedir ajuda ao seu staff para fazer um dicionário de três páginas com termos relacionados com o hóquei em gelo para traduzir do inglês para o sul-coreano… e depois para o norte-coreano. Explicação? Um terço das palavras e expressões utilizadas por umas e outras eram diferentes, porque enquanto na Coreia do Sul houve muitos termos ingleses incorporados (nomeadamente no desporto, por exemplo), na Coreia do Norte todas as palavras de origem estrangeira são eliminadas.

“As jogadoras estão a dar-se melhor do que esperava e as norte-coreanas absorvem tudo como esponjas. Na primeira refeição, foram para mesas diferentes; de seguida, pedi para estarem juntas e já estavam a rir-se. Elas são apenas raparigas, são apenas jogadoras de hóquei em gelo. Vestem todas a mesma camisola, jogam pela mesma equipa. O hóquei em gelo consegue mesmo aproximar as pessoas”, comentou, citada pelo ABC australiano.

A estreia, essa, acabou por trazer uma derrota expectável: 0-3 no primeiro período com três golos de Alina Müller; 0-3 no segundo período, com dois golos de Phoebe Staenz e outro de Alina Müller; 0-2 no terceiro e último período, com dois golos de Lara Stalder. 0-8 num jogo onde a Suíça dominou por completo. Agora, na próxima segunda-feira, a Coreia defronta a Suécia, seguindo-se um muito aguardado jogo no dia 14 com o Japão.

Goleada sofrida no gelo, goleada conseguida nas bancadas e tudo por culpa da claque feminina norte-coreana que marca presença nos Jogos Olímpicos de Inverno: como conta o Globoesporte, a chegada do grupo vestido impecavelmente de forma idêntica acabou por parar tudo, mesmo com a presença de inúmeros seguranças em seu redor. E foram muitos aqueles que quiseram fazer vídeos e fotografias do momento, até porque a claque tem várias músicas e coreografias ensaiadas para exibir ao longo do encontro. Por isso, e no final do encontro, nem os 8-0 sofridos conseguiram quebrar o ambiente de alegria e boa disposição que se viveu na Arena.

Os mais novos imortais do hóquei

A metade do mês de novembro é sempre uma data circulada no calendário dos amantes de hóquei no gelo, principalmente aqueles que acompanham o esporte há muito tempo. É neste período que uma nova classe de jogadores é indicada para entrar no seleto grupo dos melhores de todos os tempos: o Hall da Fama. Em 2014, o grupo inclui quatro jogadores, um juiz e um técnico. Peter Forsberg, Mike Modano, Rob Blake, Dominik Hasek, Bill McCreary e o já falecido Pat Burns serão imortalizados por tudo que fizeram pelo esporte praticado no gelo.

Forsberg mudou a maneira com que o mundo encarava os jogadores suecos. Antes conhecidos como muito técnicos, porém fracos, Forsberg modificou essa percepção jogando um estilo bastante físico, mas ao mesmo tempo limpo. Humilde e quieto fora do gelo, se transformava em um monstro indomável ao vestir seus patins. Com uma das melhores visões de jogo e QI de hóquei já vistos, o sueco venceu duas Stanley Cups com o Colorado Avalanche, duas medalhas de ouro olímpicas e duas medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais, sendo o único sueco a vencer estas competições duas vezes em sua carreira. É o oitavo na história da NHL na média de pontos por partida, quinto em assistências por jogo atrás apenas de Gretzky, Lemieux, Orr e Crosby. Sua carreira foi atrapalhada por lesões, que ele superou inúmeras vezes para jogar com seu enorme coração.

Mike Modano é o grande símbolo estadunidense no hóquei. É o jogador nascido em solos norte americanos que mais marcou pontos, gols e participou de partidas na história da NHL, sendo a primeira escolha geral do draft de 1988 pelo Minnesota North Stars. Quando a franquia se mudou para Dallas, um lugar em que o hóquei era completamente ignorado e desconhecido, Modano foi o grande símbolo da equipe e chamava atenção por sua habilidade fora do comum. Liderou o time dos Stars que venceu a Stanley Cup em 1999 e a seleção americana no Campeonato Mundial de 1996, única medalha de ouro conquistada pelo forward representando seu país.

Rob Blake foi selecionado apenas na 4ª rodada do draft de 1988 pelo Los Angeles Kings, tendo uma carreira muito maior do que todos os times esperavam. Vencedor do troféu Norris em 1993 e capitão dos Kings por cinco temporadas, Blake alcançou seu ápice em Colorado, onde venceu sua única Stanley Cup, ao lado de Peter Forsberg. Um ano depois, em 2002, o defensor foi parte importante do time canadense que venceu a medalha de ouro nas Olímpiadas de Salt Lake, batendo os Estados Unidos de Modano na grande final. Impecável na zona defensiva e responsável por anular grandes armas ofensivas dos times adversários, Blake é o 18º defensor com mais pontos na NHL e venceu recentemente sua segunda Stanley Cup, desta vez como assistente de General Manager do Los Angeles Kings, em 2014.

Dominik Hasek encerra a lista de jogadores, sendo o único goleiro do grupo. Há um motivo pelo qual o tcheco é conhecido como "Dominator". Por cinco vezes em sua carreira, o goleiro postou uma porcentagem de defesas superior à.930%. Para efeito de comparação, a melhor temporada de Patrick Roy teve uma porcentagem de.925%, Brodeur de.927%. A média de Hasek ao se aposentar estava em.922%, números bons o suficiente para coloca-lo na discussão de melhor goleiro de todos os tempos. Além de números, há prêmios: o Dominator venceu seis troféus Vezina, dois Hart seguidos, uma medalha de ouro olímpica em 1998 defendendo a República Tcheca e uma Stanley Cup em 2002 com o Detroit Red Wings, sendo peça imprescindível para os times que conquistou seus títulos. E tudo isso começando sua carreira na NHL com tardios 25 anos. Era apenas questão de tempo até que o tcheco fosse indicado para o Hall da Fama, local que ele pertence pela carreira fantástica.

Bill McCreary foi um dos juízes mais importantes do século XXI na NHL. Estreando em 1984, o bigodudo arbitrou 13 finais de Stanley Cup consecutivas, 15 no total, três finais olímpicas, em 1998, 2002 e 2010. Já apitou 1700 jogos de temporada regular e 282 partidas de playoffs, sendo o 16º árbitro a integrar o Hall da Fama.

Por último, mas não menos importante, o técnico Pat Burns. O canadense venceu o troféu Jack Adams três vezes em sua carreira, mais do qualquer outro técnico, uma Stanley Cup em 2001 com o New Jersey Devils, além de ter treinado três dos seis times que compõem o Original Six, levando o Montreal Canadiens, time de sua terra natal, para as finais da Stanley. Seu currículo é impecável, o suficiente para merecer uma indicação do Hall da Fama o quanto antes. A homenagem, no entanto, só veio quatro anos após sua morte. Burns sofreu de câncer no cólon, o que o obrigou a se aposentar em 2005. Com sua aposentadoria e falecimento, o jogo perdeu uma das pessoas mais queridas e profissionais de sua história. Burns se tornou um símbolo entre técnicos, respeitado por jogadores, dirigentes e outros técnicos.

A classe de 2014 é a mais heterogênea e internacional que já vimos. Entre os jogadores, quatro de nacionalidades diferentes, além do primeiro juiz em seis anos e um dos maiores treinadores de todos os tempos. As indicações são sempre discutíveis, mas o que será discutido desta vez é o merecimento de cada um dos nomes que agora estarão imortalizados no Hall da Fama da NHL.

Quantos periodos tem um jogo de hoquei no gelo

O hóquei no gelo vem, aos poucos, conquistando seu espaço entre os fãs de esporte brasileiros. Muito disso se deve à cobertura da NHL ( National Hockey League , campeonato nacional dos Estados Unidos) por canais fechados, mas também à popularização gradual dos Jogos Olímpicos de Inverno, como os deste ano, na cidade sul coreana de PyeongChang e que acontece entre os dias 9 e 25 de fevereiro. Apesar disso, muitos aspectos ainda surpreendem os espectadores não familiarizados: homens vestindo verdadeiras armaduras, duas traves que não ficam no fundo do rinque de patinação, retas e círculos coloridos marcando todo o piso, brigas ocorrendo repentinamente. Para sanar a curiosidade que o esporte desperta é necessário, então, compreender suas origens, bem como as regras que o regem.

O hóquei no gelo descende da modalidade praticada sobre a grama, um esporte levado pelos soldados britânicos às colônias do Império no século XIX. As primeiras partidas teriam sido disputadas pelos oficiais em 1834, nos lagos congelados das cidades canadenses de Kingston e Hallifax. Assim como no hóquei de grama, os participantes utilizavam bastões curvos e uma bola de borracha, tendo como única diferença os patins de gelo, próprios para a locomoção sobre o novo terreno.

A princípio, não havia uma convenção sobre a quantidade máxima de integrantes em cada equipe, assim como eram inexistentes as marcações de faltas e penalidades. Somando isso à competitividade e ao fato do hóquei ser um esporte repleto de contatos físicos entre os jogadores adversários, as brigas tornaram-se algo tradicional desde o seu surgimento, especialmente como forma de intimidar psicologicamente o oponente.

Em 03 de maio de 1875 ocorreu a primeira partida de hóquei no gelo em ambiente interno, no rinque de patinação de Montreal, também no Canadá. A disputa foi organizada pelo advogado e jornalista James Creighton, capitão de uma das equipes e grande difusor do esporte no país. Este jogo foi o pioneiro em diversos aspectos, como a presença de um árbitro, o estabelecimento de um número exato de jogadores (9 para cada equipe mais os reservas) e a determinação do tempo de jogo em 60 minutos. Este dia também é o marco inicial da utilização do puck (disco de madeira) no lugar da bola, pois o rinque não era fechado e ela poderia ir na direção da plateia com frequência.

Cada equipe entra em quadra com seis jogadores, sendo o goleiro, dois defensores e três atacantes. As partidas são divididas em três tempos de 20 minutos, e o time que houver marcado mais gols ao fim do terceiro período é o vencedor. De forma semelhante ao basquete, o cronômetro só é disparado quando o puck está em jogo.

Caso o placar esteja empatado ao fim do tempo regulamentar, há a chamada “morte súbita”: os times se enfrentam por mais cinco minutos com quatro jogadores de cada lado, aquele que marcar primeiro sai vitorioso. A persistência do empate provoca o shootout, onde três atletas de cada equipe cobram os penalty shots se intercalando, de forma semelhante ao futebol. Da mesma forma, se ao fim das seis cobranças o ganhador ainda tiver sido definido definido, são batidos pênaltis alternados até que um time vença.

As pontuações variam de acordo com o organizador da competição e com o momento em que a partida termina. Em competições da Federação Internacional de hóquei no gelo (IIHF), o vencedor leva três pontos se tiver êxito no tempo normal e dois se triunfar na morte súbita ou no shootout. Por sua vez, o perdedor não conquista pontos se for derrotado dentro dos 60 minutos, mas leva um ponto ao ser superado em alguma das outras duas ocasiões.

Na NHL o sistema de pontos é semelhante, com exceção de vitória no tempo regulamentar: a equipe conquista dois pontos, e não três.

De acordo com a IIHF a pista de gelo deve possuir 30 metros de largura por 61 de comprimento, enquanto na NHL as medidas adotadas são 26 metros de largura pelos mesmos 61 de comprimento. Diferentemente da quadra de outros esportes, o rinque sempre tem os cantos arredondados, facilitando o deslocamento rápido dos jogadores e do puck. Toda sua extensão é cercada por uma pequena mureta, sobre a qual fica uma proteção de acrílico ou vidro temperado que impede o disco de atingir a torcida.

A superfície do gelo têm diversas linhas e demarcações, cada uma com um propósito diferente:

(Imagem: Júlia Vieira/Comunicação Visual – Jornalismo Júnior)

  1. Linha vermelha: Linha central do rinque;
  2. Linha azul: Linhas que delimitam a transição da zona neutra do campo para as zonas de defesa/ataque;
  3. Linha do gol: Linha que acompanha o comprimento de todo o rinque, e em cujo centro ficam as traves de cada time;
  4. Área do goleiro: Local reservado para a permanência e movimentação dos goleiros de cada time;
  5. Gol: Traves com 1,20 metros de altura por 1,80 metros de comprimento;
  6. Círculo central e face-off central: Local onde há o primeiro face-off do jogo, e também de onde se cobram os shootouts. Face-off é a disputa na qual o juiz solta o puck ao chão e dois jogadores, um de cada time, duelam por sua posse.
  7. Face-offs neutros: Pontos de face-offs localizados na zona neutra do campo;
  8. Face-offs defensivos: Pontos de face-offs localizados na zona de defesa do time;
  9. Face-offs ofensivos: Pontos de face-offs localizados na zona de ataque do time;
  10. Área da arbitragem: Região onde os árbitros se reúnem nas paralisações dos jogos;
  11. Trapézio do goleiro: Área atrás do gol onde o goleiro pode manipular o puck. A marcação só é usada nos Estados Unidos;
  12. Banco de reservas;
  13. Mesa dos mesários;
  14. Banco de punição: Local onde os jogadores temporariamente suspensos cumprem a penalização.

(Imagem: Gabriela Teixeira/Comunicação Visual – Jornalismo Júnior)

  • Pênalti: Ocorre quando um jogador com possibilidade de arremate ao gol é puxado ou derrubado, ou quando um dos skaters (jogadores de linha) tenta impedir o gol. A punição para o infrator pode variar com a gravidade do ato, desde dois minutos no banco de punição até expulsão da partida.
  • Falta: Dentro do hóquei há uma série de situações que caracterizam faltas, divididas entre as que rendem punição menor e punição maior. Na punição menor, o atleta deve ficar por dois minutos no banco de punição, ou até seu time tomar um gol. Já na punição maior, o jogador deve aguardar cinco minutos para voltar à partida. Em qualquer um dos casos, a equipe terá um face-off em seu campo de defesa. Algumas das faltas que originam punições menores consistem em atingir o adversário com o bastão de forma não intencional, segurar o disco com as mãos, o goleiro ultrapassar o meio da pista ou ser tocado pelo outro time em uma tentativa de impedi-lo de fazer uma defesa. Já as punições maiores dizem respeito a ações mais graves, como atingir o oponente com a lâmina (parte de baixo) do bastão, prensá-lo de frente à proteção da pista, dar cabeçada no rival, agredir alguém gerando lesão ou se envolver em uma briga.
  • Impedimento: O primeiro jogador a cruzar a linha azul do campo ofensivo deve ser o que conduz o puck. Caso alguém do time já esteja no setor quando o condutor do disco chega, é marcada a irregularidade. Outra situação característica é quando um atleta na zona de ataque recebe o puck em um passe feito a partir de seu campo de defesa, sem intermediários. Após a marcação do impedimento, há um face-off em ponto neutro.
  • Icing: É marcado quando um jogador “isola” o puck , fazendo com que ele passe por três linhas do campo à frente da defesa. Neste caso a equipe adversária tem direito a um face-off em seu ataque.
  • Dead play: Ocasião em que o jogo para por algum motivo, como lesão de jogador, trave fora do lugar, etc. A partida é retomada com um face-off na zona neutra.
  • Brigas: Em todo o mundo as lutas dentro do rinque têm sido combatidas, rendendo expulsões das partidas e até suspensões aos envolvidos. Nas ligas norte-americanas, no entanto, essas ocorrências são tratadas como parte do esporte, inclusive sendo vistas por seus defensores como uma forma de trabalhar a agressividade dos atletas. Na NHL e demais ligas do país, as brigas seguem uma espécie de código informal: Apenas dois jogadores, um de cada lado, devem participar do duelo. Para isso eles devem soltar seus bastões e tirar as luvas, deixando claro que são os envolvidos. A arbitragem interfere caso um dos dois perca o capacete ou caia ao chão, separando os brigões e os mandando para o banco de punição por cinco minutos.

Apesar da aparência e fama de violento, o hóquei no gelo é um esporte democrático, contando com equipes infantis e adultas, masculinas e femininas. E não se engane se você pensa que o clima é essencial para a prática da modalidade: diversos países da América do Sul contam com seleções da categoria, inclusive o Brasil. Criado em 2014, o esquadrão tupiniquim ainda não disputou campeonatos mundiais ou olimpíadas, mas os chamados “Yellow Eagles” são mais uma prova de que, cada vez mais, o hóquei no gelo veio para ficar.

Sidney Crosby em 1.000 jogos da NHL

Sidney Crosby vai jogar sua milésima partida da NHL na noite de sábado, quando os pinguins receberão os ilhéus. Para marcar a ocasião, vamos dar uma olhada em alguns números impressionantes que ele reuniu nos primeiros 1.000 jogos durante sua carreira.

O básico, prêmios e marcos

Três vezes campeão da Stanley Cup, duas vezes NHL MVP, duas vezes campeão de pontuação, duas vezes vencedor do Rocket Richard, duas vezes vencedor do Conn Smythe Trophy, duas vezes vencedor do prêmio Pearson / Lindsay, duas vezes medalhista de ouro olímpica (com uma meta de ouro).

Apenas três jogadores na história da liga ganharam pelo menos dois Hart Trophies, dois títulos, dois prêmios Pearson / Lindsay e dois Conn Smythes, e lideraram a liga em gols pelo menos duas vezes: Wayne Gretzky, Mario Lemieux e Sidney Crosby.

Sidney Crosby será o 349º jogador na história da NHL a jogar em 1.000 jogos e o primeiro membro dos Penguins a atingir a marca.

[2020-21 NHL on NBC TV SCHEDULE]

Desde que ingressou na NHL em 2005, Crosby tem sido um dos jogadores mais prolíficos da liga e, durante uma parte significativa desse tempo, o melhor jogador de hóquei no gelo. Entre os números que ele juntou …

Ele é o segundo em gols (468), assistências (808), total de pontos (1.276) e pontos por jogo (1,28).

Entre esses números, ele está apenas 25 assistências atrás de Joe Thornnton e apenas 16 pontos atrás de Ovechkin, apesar de ter jogado menos do que qualquer um dos jogadores em mais de 130 jogos. Ele subiu de longe os pontos por mestre de jogo Connor McDavid veio com.

Na classificação geral, ele está atualmente em 55º em gols, 32º em assistências, 37º no total de pontos e sétimo em pontos por jogo. Os únicos seis jogadores à sua frente são Wayne Gretzky, Mario Lemieux, Mike Bossy, Bobby Orr, Connor McDavid e Marcel Dionne.

O e se

A principal razão pela qual ele não se classificou mais alto (ou mesmo no topo de sua época) em nenhuma dessas categorias é porque os melhores anos de sua carreira são um enorme “e se” devido a lesões e um bloqueio pelo qual foi roubado durante um evento significativo parte de seu primo.

Crosby estava em sua melhor forma na NHL nos três anos entre 2010-11 e 2012-13, jogando em um nível que ninguém – e quero dizer ninguém – na liga havia chegado perto na época. Foi como se ele tivesse caído de outra época em meados dos anos 2000.

Olhe os números …

Entre a temporada 2010/11 e a temporada 2012/13, com idade entre 23 e 25 anos, ele estava limitado a apenas 99 dos 212 jogos possíveis na temporada regular (duas temporadas de 82 jogos e uma temporada de bloqueio encurtada de 48 jogos). Isso representa menos de 47% dos jogos que ele poderia ter jogado. Esse foi o trecho em que ele teve concussões e ferimentos no pescoço, e então uma mandíbula quebrada quando ele foi atingido no rosto por um disco.

Sua produção nessa época parecia algo saído de um videogame.

Entre a temporada 2010/11 e a temporada 2012/13, ele teve média de 1,61 pontos por jogo, de longe o maior total da liga.

Apenas oito outros jogadores da liga tiveram em média mais de um ponto por jogo durante este período, e apenas quatro deles (Sidney Crosby, Evgeni Malkin, Steven Stamkose Martin St. Louis) tiveram em média mais de 1,10 pontos por jogo.

O jogador mais próximo de Crosby durante esse período foi Malkin, que teve uma média de 1,20 pontos por jogo. Isso é uma lacuna de 0,41 por jogo. Quão grande é essa lacuna? A diferença entre Sidney Crosby e Malkin em primeiro e segundo lugar era a mesma que a diferença entre Malkin (segundo lugar) e Patrick Marleau … que estava em 50º lugar.

[MORE: McDavid matches Crosby by reaching 500 points in 369 games]

Durante esse período de três anos, ele obteve uma média de 4,62 pontos (todas as situações) por 60 minutos da idade do gelo real. Remonta ao início da temporada 2007/08 e é de longe o melhor, mais produtivo e mais eficiente circuito de três anos da liga. Aqui estão os 10 melhores restantes (pelo menos 99 jogos) desde então. Os únicos jogadores com uma extensão de três anos que estão acima de quatro pontos por 60 minutos são Nikita Kucherov e … Sidney Crosby.

É totalmente possível, senão provável, que jogar mais jogos durante esse período teria reduzido algumas de suas médias (por jogo por minuto), pois aumentaria a probabilidade de um gol de entrada. Ninguém está imune a isso, nem mesmo Crosby. Mas ele também estava em uma idade em que os artilheiros tendiam a atingir seus níveis de produção mais altos, e se você olhar os três anos anteriores e posteriores à série 2010/13, ele ainda estava bem acima do resto do tempo na época do League.

Adam Gretz é um escritor para Palestra profissional de hóquei na NBC Sports. Escreva uma mensagem para ele [email protected] ou siga-o no Twitter @ AGretz.



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